sábado, 26 de julho de 2014

TESHUVA IDENTIDADE



TESHUVA EM PROFUNDIDADE

Estar em uma conexao plena com o Eterno implica em fatores cruciais que constituem alicerce do relacionamento. A palavra hebraica Teshuvá esta direcionada para arrependimento, e possui significados entrelaçados. Primeiro, denota "retorno" - uma volta a D'us e à Sua Vontade. Segundo, significa "virar-se em direção", ou seja, tomar um rumo diferente e melhor na vida. Terceiro, significa "resposta", uma reação a um chamado.



Sabemos que alguns processos ocorrem na vida na medida que buscamos criar, intensificar e viver de acordo com tudo o que D-us projetou para que nos tornássemos melhores e dignos do reino futuro que tanto expressamos em nossas preces como judeus.

O apostolo Keifa bem pontua os passos que devem ser dados para conquista da vida eterna: arrependimento, conversão e batismo.

O arrepender ‘e um puro ato de consciência, mais que ciência, uma vez que de forma intuitiva dos principios da moral e caráter aparecem impetrados como conceitos aprendidos desde tenra idade por todos que tem os pais dedicados ao Eterno.

Ha ocasião em que definitivamente precisamos “mudar” e tirar a roupa marcada por nosso corpo e vestir o “novo”, ter ousadia para fazer travessias e não ficar na margem de nos mesmos.

1 Coríntios 13:11 - Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.



Para com o nosso próximo, para com D-us outrora vivemos numa situação de devedores e com rara esperança de quitar débitos. Quando vem a tona essa compreensão e quando bem refletida e aplicada e’, sem duvida o momento de pedir o perdão. Os débitos cancelados ficam nulos porque o preço foi pago. Isso se chama perdão!

A culpa que carregávamos nos fazia merecedores da condencao como transgressores. Uma vez perdoados mediante o sacrifício de Yeshua, cada um pode se ver como justificado, pois Ele pagou nossa divida e se colocou como substituto para cumprir nossa pena. Isso ‘e a justificação!

Estava distante e vivia de forma oposta ao Eterno, mas justificado, não mais sou opressor. O outrora pecador, agora justificado, faz com o Eterno a reconciliação pela ação mediatoria de Yeshua, nosso Messias!

Esperamos a redenção e que a libertação de nosso jugo nos faca definitivamente livres porque nosso preço foi pago!

A liberdade permite declarar como conquista feliz que estamos prontos ao seguinte processo: santificação e prontidão para servir, porque ávida neste estagio se chama “novidade” e passamos ser adequados como templo de morada do Eterno.

Temos esperança, somos filhos, somos herdeiros!
Porque fazer teshuvá?

RESTAURAÇÃO

Estando tão longe de Israel, não só fisicamente, mas espiritualmente separados por dois milenios é possivel entender a razao do porque  perdemos nossa identificação como israelitas, vivendo e ensinando doutrinas cristãs (católica e protestante). Sabemos que a apostasia inserido no século IV foi dedicada a abortar e diminuir tudo o que procedeu a partir de judeus.

Em nossos sermoes nos apresentamos como filhos de Abraao e servidores do D-us de Isaque e Jaco, porem, conheciamos pouco de nossos antepassados e tampouco conservamos a doutrina que deles provem.

Usamos Galatas para dizer que em Yeshua somos filhos de Abrarao, porem conhecemos pouco e aplicamos nada do que vive um filho de Abraao e pior, esquecemos que Yeshua ‘e judeu e viveu como tal! Afirmamos que estamos revestidos de Yeshua, mas usamos outras roupas que nao identificam um israelita em seus ensinos e procedimentos, nao obedecemos as mesmas leis, nao celebramos as mesmas festas, nao anunciamos o mesmo progenitor.

O que é e por que Teshuvah?

Primeiro de tudo, para compreender a importância e a necessidade de "Teshuvá", temos de responder a algumas perguntas básicas.


Que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas;
Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente.
Amém. (Romanos 9:4-5)



Somos as mesmas pessoas do primeiro cristianismo?

Se você disser "sim", você pode garantir que, se estivéssemos exatamente como estamos no que dias remotos, os judeus naturais que nos reconhecemos como as mesmas pessoas, com os mesmos ensinamentos de Yeshua? A resposta ‘e simples: “Nunca!!”


Como podemos considerar a nossa congregação? Como a Igreja verdadeira ou apenas mais um entre os outros grupos religiosos?

Eu com muita constancia escuto um gentio falar: “a lei ‘e para judeus! Estamos livres do “jugo” da lei...etc..” e concordo! A lei ‘e para o israelita sim, mas tambem o D-us que deu a lei ‘e D-us do israelita e tambem deu a estes as aliancas. A alianca ‘e um simbolo de compromisso, assim sendo que compromisso tem o D-us de Abraao com quem nao tem a lei, culto, promessa? A resposta ‘e igualmente simples: “Nenhum compromisso D-us tem com estes!”, portanto, de fato, nao existe lei pra eles (gentios) porque eles sequer tem os pais e o Messias!

“Qual é logo a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão?
Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.” (
Romanos 3:1-2)

A palavra de D-us confiadas aos judeus não são aceitas por muitas gentes! Alias acertadamente afirmam: a lei ‘e somente para Israel! Estao certos mesmo! Somente para filhos de Abraao.


Como uma noiva, como vai a Igreja de Deus hoje?

“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.”
Efésios 5:25-27

A santificação, e’ que literalmente nos posiciona como ”separados” de outros povos.

A Igreja deve ser purificada no momento em que se lava na água. Os sacrifícios oferecidos em holocausto eram lavados antes de serem queimados, e mesmo para ser queimada, a carne precisava estar limpa, era requisIto para o ritual sacrificial. Nosso messias Yeshua ao ser perfurado por uma lança na cruz, nos diz o escrito que saiu sangue e água. A água que nos purifica e o sangue que nos trás remissão.

Mas o que produz a purificação e’ a palavra, a verdade vivida e aplicada em nossas vidas e o reflexo de nossa identidade evidenciada de dentro para fora.

Uma Igreja (congregação) sem macula significa não manchada por algo que tire sua gloria e autenticidade, que mude sua imagem e que não a permita se  refletir como esperanca de salvação e caminho a se seguir para as promessas do mundo vindouro de paz e equidade.  Rugas são ainda piores porque sinalizam que as maculas se permitiram por tanto tempo que tornaram-se nas tão marcantes cicatrizes da influencia externa num corpo que deveria estar em pureza doutrinaria e testemunhal.

A congregacao ‘e apresentada nos escritos como “noiva de Yeshua” e sabemos que a um israelita nao se permitia casamento misto porque isso desvirtuava os principios de carater, aprendizado, vida e dedicacao para com as leis que D-us deu ao Seu povo, assim, concluimos com facilidade que Yeshua espera encontrar uma esposa judia!

Mas, que vestes usamos como traje de nupcias? E podemos ser reconhecidos como merecedores desse noivo judeu? Se Yeshua viesse hoje, que noiva você acredita que deveria esperar encontrar?

A descaracterização do que deveria ser nossa imagem concreta pode redundar em renunciar um casamento com o messias Yeshua, e pior, pode firmar compromisso com as religiões que esperam um “jesus” gentio e carregado de doutrinas que não condizem com as entregues ao povo do Eterno, povo a quem Ele confiou Seus oráculos, Seu reflexo.

Todo “crente” ensina corretamente que Yeshua ‘e o leão de Judá, mas no fim querem casa-lo com uma noiva gentia. Isso ‘e triste!


E o que dizer de nosso trabalho para alcançar as pessoas para o Reino?

Quando Yeshua enviou seus discipulos foi bem claro em dizer:

Hoje em dia ha os que repugnam trabalhar o ensino para judeus, mas este nao foi o conselho de Yeshua!  O Apostolo Shaul disse que buscava gerar ciumes nos da sua carne para RESGATAR alguns deles (Rom. 11).
Mesmo fazendo suas missoes por outros paises, Shaul, o apostolo, sempre se dirigiu ao seu povo nos dias de missao e aos shabatot estava com eles para falar do Messias e a salvacao pelos meritos de seu sacrificio.
Muitos se “confortam” e dizem que dado o fato de estar a nacao de Israel endurecida, o caminho ‘e anunciar somente ao gentios e acabam por esquecer que a salvacao vem dos judeus, embora ate usem o texto.
“Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.” (João 4:22)

Quem disse estas palavras foi Yeshua, um judeu! Aquele que tantos dizem amar, mas por outro lado abominam a lei dada aos mesmos judeus; se esquecem dos concertos, da promessa e vivem a ilusão de que podemos viver e na eternidade sim, sendo desobedientes ou justificando nossa desobediência afirmando que a lei ou identidade não importa.

 Que tipo de pessoas já chegamos? Apenas os gentios? Por que não os judeus?

Devemos estar  prontos para anunciar Yeshua para o gentio e para o judeu, mas se vivemos um vida de “gentio convertido” como apresentarmo-nos como noiva de Yeshua se nem sabemos oque uma noiva judia deve ser?

Ate que ponto nos atinge a responsabilidade de conhecer o que verdadeiramente devemos ser para estar em conformidade para um casamento com o Messias judeu? Identidade...isso importa!

Ouvi inumeras vezes “pastores” afirmarem que estamos enxertados na oliveira (que ‘e Israel), mas ao falarem de lei dizem: “isso ‘e para judeus...” e recusam abertamente a seiva da oliveira. Infelizmente isso apenas os posicona, bem como o povo que os ouve como zambujeiro, mas nunca oliveira, nunca.

Da nossa conduta, testemunho, ensino vem o fruto que nos identifica.

Os judeus “endurecidos” esperam por um messias ainda hoje e somente um real filho de Abraao, praticante da vida religiosa como judeu e obediente a lei que Davi afirmou ter tanto prazer em obedecer, por que sao luz, estara’ pronto para ensinar ao seu irmao judeu sobre o Messias Yeshua.

Quem sabe voce seja casado(a) e tenha filho(a). Tenho plena certeza que nenhum de nos daria o filho(a) para uma pessoa que tem a fe’ desigual, mas ha muitos que acham que para Yeshua isso nao importa e que Ele se casaria com qualquer “noiva”.

Precisamos ser honestos e verdadeiros! Se voce deseja ser parte do corpo que se chama “noiva” de Yeshua, seja um judeu digno.

  • Para se ter e viver teshuva precisamos:
    -Restauração de  identidade. (A igreja era um ramo da comunidade judaica)
    - Retornar da fé para os primeiros século ritual e ensinamentos; (Rom. 9: 1- 4)
    - A restauração de nossas raízes judaicas. Porque protestantes estão alcançando os judeus não praticantes? Ha judeus procurando onde ir, com saudade e sede de Torah e de conhecer o messias Yeshua e tristemente as vezes vao para seitas porque nao encontram identidade pertinente numa congregacao do Eterno e seguidora da Torah como israelitas!!
  •  Quem está pregando para os judeus? Os gentios? Ou o povo de Deus como os judeus?
    -Entender que precisamos estar prontos e preparados para fazer o nosso trabalho e’ vital!
    - Para entender nosso trabalho como Elias, por quem o judeus cantam e fazem paralelo do messias tao esperado. Os judeus estão esperando por alguém, a Igreja de Deus ou de outra igreja protestante?
    - Para resgatar a nossa responsabilidade:
    - Para continuar apresentando o Messias Yeshua para o nosso povo, Paulo mesmo como apóstolo dos gentios, dedicava SEMPRE prioridade para o seu povo. Em cada cidade, antes de outrem, ele sempre foi em busca de uma sinagoga.
    - Precisamos estar prontos, bem preparado para ensinar sobre o Messias, o Messias judeu, não um gentio. Por isso ha tantos que nem querem obedecer a lei, porque se lhes apresentam um “jesus gentio” para o qual nao existe lei!
    - É preciso ser reconhecido e as pessoas ouvem de nós, porque o cristianismo não é capaz de ensinar sobre teshuva.
    - Mas uma coisa é certa: antes de ser preparado não é inteligente para se aproximar de um judeu.
    - Reconhecer que o povo judeu como nosso único a quem D-us deu Suas leis e concerto, o Messias e oportunidade real da salvacao.

Então eu fiz-los limpos de todas as pessoas estranhas, e tinha relógios regulares fixos para os sacerdotes e para os levitas, cada um na sua obra.” (Neemias 13:30)

Este ‘e um estudo básico, porem espero que mediante aplicação expontanea e eficaz seja este um esclarecimento para que cada qual conheça o que ‘e e para quem existe!

Feliz dia pra ti, meu irmão judeu!

terça-feira, 22 de julho de 2014

Falsas teorias do paganismo




FALSAS TEORIAS DO PAGANISMO



A verdade da unidade de Deus tem sido negada pelo paganismo e pervertida pela Cristandade. O paganismo tem rejeitado a verdade da unidade de Deus e a substituído com a crença em muitos deuses.
1.    Politeísmo. O oposto do monoteísmo, crença em um Deus, é politeísmo. Politeísmo é a crença na existência de muitos deuses. Ao invés da adoração de um Deus infinito que é perfeito em todos os seus atributos e supremo governador de sua criação, o paganismo adora muitas deidades finitas. Os deuses e deusas considerados pelo politeísmo são imperfeitos em atributos e limitamos na esfera de influência. No princípio a raça humana  era monoteísta . Depois de terem voltado as costas para Deus, a raça humana degenerou-se para o paganismo e politeísmo é descrita em Rom. 1:20-23.
2.    Dualismo. Uma outra filosofia pagã que é contrária ao monoteísmo é o dualismo. Dualismo é a crença na existência de dois deuses que eternamente se opõem um ao outro, um bom e outro mal. Esta era a doutrina do zoroastrianismo persa .A boa deidade de Zoroaster era Ahura Mazda, o deus da luz. A deidade do mal era Angra Manyu, o deus da escuridão. Durante os primeiros séculos da era da igreja, a filosofia dualista era manifesta no gnosticismo e Marnicheanismo. Mais tarde foi uma mistura de Zoroastrismo e Cristianismo.

FALSAS TEORIAS DO CRISTIANISMO

Enquanto a verdade da unidade de Deus tem sido negada pelo paganismo, ela tem sido pervertida pelos nomeados cristãos. A Cristandade tem pervertido a simples unidade de Deus na doutrina do Trinitarianismo, triteísmo, e falsas teorias congêneres.
1.    Trinitarianismo. Trinitarianismo é a crença de que Deus é um em essência, mas existe em três pessoas. Trinitarianismo advoga que há uma substância, uma inteligência, e uma vontade na deidade, mas estas três pessoas coexistem  eternamente oriundas desta única essência e exercem uma única inteligência e vontade. Uma detalhada consideração da trindade será considerada no próximo capítulo.
2.    Triteísmo. Triteísmo é a crença que Deus é três em pessoa assim como três pessoas. Triteístas crêem que “há três Deuses, genericamente um, individualmente distintos.”
(AA Hodge.) . Eles creem que há três deuses distintos, unidos em propósito e obra, mas não em essência. Os notáveis representantes do Triteísmo foram John Aseusnages de Constantinopla e John Philoponus de Alexandria (no sétimo século) e Roseelinus (no século onze).
3.    Monarquianismo. 


 Esta teoria, também Sabelianismo, refere-se a crença que Deus, Jesus e o Espírito Santo são um em pessoa bem como em essência. Aqueles que creem nesta teoria afirmam que há somente uma pessoa divina que algumas vezes se manifesta como Pai, algumas vezes como Jesus e algumas vezes como  espírito.   Esta visão afirma a *deidade de Cristo (*divindade), mas nega sua personalidade como distinta do Pai. Aqueles que crêem nesta teoria rejeitam a trindade. O Trinitarianismo afirma que Jesus e o Pai são um em pessoa. De acordo com esta teoria, quando Jesus orou, Sua natureza humana orava à Sua natureza divina.
Adeptos desta teoria podem ser notados em vários períodos da história da Igreja. Uma igreja de um grupo moderno que assegura esta crença é a Igreja Pentecostal Unida. A teoria deles é expressa em Jeovah – Jesus de C. Haskell Yadar e no livreto “A doutrina dos apóstolos” de S.R. Hanby. O texto a seguir é citação de “O que nós cremos e ensinamos, os artigos de fé da Igreja Pentecostal Unida:
“Nós cremos no que vive para sempre, eterno Deus: infinito em poder, Santo em natureza, atributos e propósitos, e possuindo absoluta e indivisível divindade. Este verdadeiro Deus tem Se revelado como Pai, através de Seu filho, em redenção; e como o Espírito Santo, por emanação”.
No terceiro século, esta visão foi assegurada por Praxeas da Àsia Menor, Noetus de mirna, Beryl da Bostra na Arábia, e Sabelius de Ptolomeu.
Esta teoria também é falsa. Jesus constantemente revelou que Ele e o Pai eram personalidades distintas. Ele disse que Ele e o Pai formaram duas testemunhas separadas. (João 8:16-18).
4.    Comparação destas três teorias. Toas as três são falsas. Todas são semelhantes no que consideram Deus incluso no Pai, Jesus e o Espírito. A diferença é que no trinitarismo se crê que o Pai, Jesus e o Espírito constituem três pessoas em uma essência. O triteísmo é a crença que eles constituem três essências, bem como três pessoas. O monarquismo é a crença que Eles constituem uma essência, assim como uma pessoa. Todas estas três teorias são falsas.
A Bíblia corretamente ensina que há um Deus, o Pai, que é um em essência e pessoa. Há uma só pessoa que é Deus. Ela ensina que Jesus não é Deus, mas o Filho de Deus. Ele é divino, mas não divindade. Jesus é a pessoa mais exaltada no universo, imediatamente a Deus. Cristo eternamente será sujeito ao Pai, o único Deus Supremo. O Espírito Santo é o poder impessoal de Deus pelo qual Ele opera Sua obra.


TRINITARISMO

A que mais prevalece de muitas falsas teorias com respeito à unidade de Deus é o trinitarismo. Este erro cravou-se para dentro da igreja oriundo do paganismo e manteve seu lugar na teologia pelo governo totalitário dos imperadores de Roma e a Igreja Católica Romana. Os reformadores protestantes deixaram a igreja papal, mas trouxeram algumas doutrinas pagãs com eles. Somadas as falsas teorias como imortalidade da alma, batismo infantil, e aspersão, eles retiveram o ensino da trindade.
A reforma foi boa a medida que direcionava a atenção do homem para a Palavra de Deus e na restauração de doutrinas bíblicas negligenciadas dentro de sua própria igreja. A    Reforma, porém, não foi longe o suficiente. Muitos erros da Igreja Romana permaneceram. Uma outra reforma hoje é necessária para livrar a igreja de todos os erros pagãos e retornar as verdadeiras doutrinas da Bíblia.



I-             Definição da Trindade


Trindade é a crença na existência de um Ser divino que subsiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito.
O Webster define a palavra: “A união de três pessoas ou hipóstases quanto a individualidade”. (Dicionário Colegial Webster, quinta edição.).Os trinitarianos não crêem que as três pessoas são uma pessoa ou que as três pessoas são três deuses. Eles crêem em três pessoas que constituem um Deus.


II-            Três propostas envolvidas

Existem três posições primárias envolvidas na doutrina da trindade. Os três pontos são: (1) A unidade composta de Deus. (2) A divindade do Pai, Filho e Espírito. (3) A personalidade do Pai, Filho e Espírito.
A falha em se provar qualquer uma destas propostas resultará no colapso da teoria. Para desmentir a trindade portanto, necessita-se estabelecer unicamente um dos três fatos. (1) A simples unidade de Deus. (2) Jesus não é Deus. (3) O Espírito não é uma pessoa.

1.    A unidade composta de Deus. Os trinitarianos afirmam crer na unidade de Deus. Se eles não afirmarem que Deus é um, sua doutrina seria revelada como nada além de politeísmo.
Entretanto, os trinitarianos, não creem na unidade de Deus conforme  expresso na Bíblia. Eles rejeitam a verdade Bíblica que há uma só pessoa que é Deus. Eles negam a simples unidade de Deus. Trinitarianos insistem que a unidade de Deus é composta. Eles advogam que uma única substância, uma inteligência e uma vontade na Potestade, mas que três pessoas eternamente coexistem de uma essência que atuam por uma inteligência e vontade. Eles dizem que a singularidade de Deus refere-se a Sua substância, essência ou ser.

2.    A divindade do Pai, Filho e o Espírito. O segundo ponto que os trinitarianos buscam  estabelecer é que o Pai é Deus, o filho é Deus, e o Espírito é Deus. Eles tentam mostrar que cada qual é mencionado como sendo Deus e cada qual possui atributos e obras de divindade. Eles afirmam que em toda maneira os três são iguais. A única diferença é que eles são distinguidos por certas particularidades individuais, sendo, o Filho unigênito do Pai e o Espírito procede do Pai e do Filho.

3.    A personalidade do Pai, Filho e o Espírito. Como terceiro ponto os trinitarianos buscam provar que o Pai é uma pessoa, o Filho é uma pessoa, e o Espírito é uma pessoa. Cada qual uma personalidade diferente das duas demais. Ainda, cada pessoa supõe-se a plena essência da divindade e todos os atributos divinos. Cada qual supõe-se ser completamente Deus em Si. As três pessoas juntas compartilham uma essência comum, todos os atributos, uma  substância, uma inteligência, e uma vontade.

Origem histórica desta doutrina

l.  Não mencionada na Bíblia. Trinitarianismo não é uma doutrina Bíblica. Esta teoria não é mencionada e nem comentada na Bíblia. As palavras “trindade” e “triúno” nunca foram usadas pelos escritores da Bíblia. A doutrina da trindade era desconhecida para os israelitas do Antigo Testamento e os Cristãos do Novo Testamento. Esta teoria não estava formulada até muitos anos após a morte do último apóstolo.
Não há autoridade Bíblica para a trindade. Os teólogos tentam ler entre as linhas das Escrituras na busca pela trindade. Eles torcem textos da Escritura na tentativa da dar suporte a teoria, mas fica a verdade que a doutrina da trindade não é mencionada na Bíblia.
Graham Greene, um britânico convertido ao Catolicismo, escreveu num artigo para a revista Life (vida) em defesa do dogma da Igreja Católica com respeito à assunção de Maria ao céu. Neste artigo ele admite que não há autoridade Bíblica para a trindade.
Nossos oponentes algumas vezes afirmam que nenhuma crença deveria ser assegurada dogmaticamente se não estiver explicitamente registrada na Escritura (ignorando que é somente pela autoridade da Igreja que nós reconhecemos certos evangelhos e outros como não verdadeiros). Mas, as igrejas protestantes tem aceito alguns dogmas como a trindade para a qual não existe autoridade precisa nos evangelhos.” (Greene, Graham. “The Catholic Church´s New Dogma: The Assumption of Mary, Life, October 30, 1950, p.51.).
A doutrina da trindade não é somente não relatada, mas também anti-bíblica. É verdade que não somente a Bíblia não dá suporte para esta teoria, mas ainda o ensino da palavra de Deus é diretamente oposta a ela. A Bíblia claramente coloca a verdade da unidade não-composta de Deus, que é o Pai. Ela ensina que Jesus é o Filho de Deus, não o próprio Deus. Ela revela que o Espírito Santo é o poder impessoal de Deus.

2. Origem Pagã.  A doutrina da trindade é de origem pagã. A Trindade, como a falsa doutrina da imortalidade da alma, firmou-se na Teologia da igreja gradualmente durante os primeiros séculos da era da igreja. Pagãos que aparentemente não estavam inteiramente convertidos se tornaram membros da igreja visível. À medida que estes homens assumiram posições de liderança como ensinadores e teólogos, a teologia da igreja foi gradualmente paganizada. Os ensinos da Bíblia foram re-interpretados e ajustados para coincidir com os ensinos da filosofia pagã. Tríade de deuses prevaleciam na mitologia pagã. Embora muitos deuses fossem adorados nas nações politeístas, havia usualmente três divindades consideradas como maiorais. O hinduísmo acreditava em uma substância Brahman expressa em três personalidades: Brahman o Criador, Visnu o Preservador e Shiva o Destruidor.
O Zoroastrismo Persa cria em Ahura Mazda a divindade do bem, e Angra Manya a divindade do mal, os quais eram expressão de Mitra, a grande causa primária. Confúsio teria escrito: “Tao (Deus) é por natureza um, o primeiro gerou o segundo; ambos geraram o terceiro; estes três fizeram todos as coisas.”
Osiris, Ísis e Nephthys  parecem ter formado a tríade de divindades no Egito. Na Babilonia os três foram Ea, o deus da destruição pelas águas, Enlil, o senhor das tempestades e Anu o senhor dos céus. Na Grécia as três divindades entre as muitas do Monte Olimpo eram Zeus, Hera e Atena. A tríade de divindade que os romanos entronaram no Monte Capitólio consistiam de Júpter, Juno e Minerva. As três divindades líderes entre os Alemães eram Odin, Tar e Freyr.
Platão personificou três princípios eternos: Bondade, Intelecto e Alma de tudo. A filosofia pagã de Platão prevalecente na Grécia e Roma foi o maior fator na introdução de falsas doutrinas como a imortalidade da alma e a trindade para dentro da cristandade.
Embora a trindade do paganismo e a trindade do cristianismo não sejam idênticos nos detalhes precisos, é aparente que um gerou o outro.

3. Primeiro uso da palavra. O primeiro uso da palavra “trindade” na sua forma grega “Trias” foi expressa por Teófilos que se tornou bispo em Antioquia na Síria no oitavo ano de reinado de Marcus Aurélius (168 AD). Ele usou a palavra no segundo de três livros que escreveu endereçado ao seu amigo Autolucus. No comentário sobre o quarto dia da criação em Gênesis, ele escreveu: “Na mesma forma que os três dias que existiram antes dos luminares, são tipos da Trindade, de Deus, e Sua Palavra e Sua sabedoria”. (Theophilus, “To Autolycus”, Os Pais Ante-Nicenos (The Ante Nicene Fathers).
Tertuliano (160-220 AD), foi o primeiro a usar a palavra em latim Trinitas. Educado em Roma e Presbítero em Cártago, Tertuliano estendeu a fundação da Teologia Latina, que mais tarde foi edificada por Cipriano e Augustine. Embora  ele tenha denunciado Platão como filósofo herege, Tertuliano expressou  a sua teologia nos termos da filosofia platônica. Ele estava entre os primeiros a ensinar a imortalidade da alma e a infindável tortura do ímpio.
Trindade e Imortalidade da Alma foram desenvolvidas e formuladas para dentro do Sistema da Teologia por Augustine.
Os escritos de Augustine se tornaram a teologia básica da Igreja Romana Católica.
Tertuliano menciona a trindade em seu livro escrito contra Praxeas que defendia a teoria do monarquismo: Ele escreveu: “O mistério da dispensação está ainda guardado, o qual distribui a Unidade na Trindade, colocando em ordem as três pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo”. (Tertuliano. “Against Praxeas”, The Ante-Nicene Fathers).