terça-feira, 22 de julho de 2014

Falsas teorias do paganismo




FALSAS TEORIAS DO PAGANISMO



A verdade da unidade de Deus tem sido negada pelo paganismo e pervertida pela Cristandade. O paganismo tem rejeitado a verdade da unidade de Deus e a substituído com a crença em muitos deuses.
1.    Politeísmo. O oposto do monoteísmo, crença em um Deus, é politeísmo. Politeísmo é a crença na existência de muitos deuses. Ao invés da adoração de um Deus infinito que é perfeito em todos os seus atributos e supremo governador de sua criação, o paganismo adora muitas deidades finitas. Os deuses e deusas considerados pelo politeísmo são imperfeitos em atributos e limitamos na esfera de influência. No princípio a raça humana  era monoteísta . Depois de terem voltado as costas para Deus, a raça humana degenerou-se para o paganismo e politeísmo é descrita em Rom. 1:20-23.
2.    Dualismo. Uma outra filosofia pagã que é contrária ao monoteísmo é o dualismo. Dualismo é a crença na existência de dois deuses que eternamente se opõem um ao outro, um bom e outro mal. Esta era a doutrina do zoroastrianismo persa .A boa deidade de Zoroaster era Ahura Mazda, o deus da luz. A deidade do mal era Angra Manyu, o deus da escuridão. Durante os primeiros séculos da era da igreja, a filosofia dualista era manifesta no gnosticismo e Marnicheanismo. Mais tarde foi uma mistura de Zoroastrismo e Cristianismo.

FALSAS TEORIAS DO CRISTIANISMO

Enquanto a verdade da unidade de Deus tem sido negada pelo paganismo, ela tem sido pervertida pelos nomeados cristãos. A Cristandade tem pervertido a simples unidade de Deus na doutrina do Trinitarianismo, triteísmo, e falsas teorias congêneres.
1.    Trinitarianismo. Trinitarianismo é a crença de que Deus é um em essência, mas existe em três pessoas. Trinitarianismo advoga que há uma substância, uma inteligência, e uma vontade na deidade, mas estas três pessoas coexistem  eternamente oriundas desta única essência e exercem uma única inteligência e vontade. Uma detalhada consideração da trindade será considerada no próximo capítulo.
2.    Triteísmo. Triteísmo é a crença que Deus é três em pessoa assim como três pessoas. Triteístas crêem que “há três Deuses, genericamente um, individualmente distintos.”
(AA Hodge.) . Eles creem que há três deuses distintos, unidos em propósito e obra, mas não em essência. Os notáveis representantes do Triteísmo foram John Aseusnages de Constantinopla e John Philoponus de Alexandria (no sétimo século) e Roseelinus (no século onze).
3.    Monarquianismo. 


 Esta teoria, também Sabelianismo, refere-se a crença que Deus, Jesus e o Espírito Santo são um em pessoa bem como em essência. Aqueles que creem nesta teoria afirmam que há somente uma pessoa divina que algumas vezes se manifesta como Pai, algumas vezes como Jesus e algumas vezes como  espírito.   Esta visão afirma a *deidade de Cristo (*divindade), mas nega sua personalidade como distinta do Pai. Aqueles que crêem nesta teoria rejeitam a trindade. O Trinitarianismo afirma que Jesus e o Pai são um em pessoa. De acordo com esta teoria, quando Jesus orou, Sua natureza humana orava à Sua natureza divina.
Adeptos desta teoria podem ser notados em vários períodos da história da Igreja. Uma igreja de um grupo moderno que assegura esta crença é a Igreja Pentecostal Unida. A teoria deles é expressa em Jeovah – Jesus de C. Haskell Yadar e no livreto “A doutrina dos apóstolos” de S.R. Hanby. O texto a seguir é citação de “O que nós cremos e ensinamos, os artigos de fé da Igreja Pentecostal Unida:
“Nós cremos no que vive para sempre, eterno Deus: infinito em poder, Santo em natureza, atributos e propósitos, e possuindo absoluta e indivisível divindade. Este verdadeiro Deus tem Se revelado como Pai, através de Seu filho, em redenção; e como o Espírito Santo, por emanação”.
No terceiro século, esta visão foi assegurada por Praxeas da Àsia Menor, Noetus de mirna, Beryl da Bostra na Arábia, e Sabelius de Ptolomeu.
Esta teoria também é falsa. Jesus constantemente revelou que Ele e o Pai eram personalidades distintas. Ele disse que Ele e o Pai formaram duas testemunhas separadas. (João 8:16-18).
4.    Comparação destas três teorias. Toas as três são falsas. Todas são semelhantes no que consideram Deus incluso no Pai, Jesus e o Espírito. A diferença é que no trinitarismo se crê que o Pai, Jesus e o Espírito constituem três pessoas em uma essência. O triteísmo é a crença que eles constituem três essências, bem como três pessoas. O monarquismo é a crença que Eles constituem uma essência, assim como uma pessoa. Todas estas três teorias são falsas.
A Bíblia corretamente ensina que há um Deus, o Pai, que é um em essência e pessoa. Há uma só pessoa que é Deus. Ela ensina que Jesus não é Deus, mas o Filho de Deus. Ele é divino, mas não divindade. Jesus é a pessoa mais exaltada no universo, imediatamente a Deus. Cristo eternamente será sujeito ao Pai, o único Deus Supremo. O Espírito Santo é o poder impessoal de Deus pelo qual Ele opera Sua obra.


TRINITARISMO

A que mais prevalece de muitas falsas teorias com respeito à unidade de Deus é o trinitarismo. Este erro cravou-se para dentro da igreja oriundo do paganismo e manteve seu lugar na teologia pelo governo totalitário dos imperadores de Roma e a Igreja Católica Romana. Os reformadores protestantes deixaram a igreja papal, mas trouxeram algumas doutrinas pagãs com eles. Somadas as falsas teorias como imortalidade da alma, batismo infantil, e aspersão, eles retiveram o ensino da trindade.
A reforma foi boa a medida que direcionava a atenção do homem para a Palavra de Deus e na restauração de doutrinas bíblicas negligenciadas dentro de sua própria igreja. A    Reforma, porém, não foi longe o suficiente. Muitos erros da Igreja Romana permaneceram. Uma outra reforma hoje é necessária para livrar a igreja de todos os erros pagãos e retornar as verdadeiras doutrinas da Bíblia.



I-             Definição da Trindade


Trindade é a crença na existência de um Ser divino que subsiste em três pessoas: Pai, Filho e Espírito.
O Webster define a palavra: “A união de três pessoas ou hipóstases quanto a individualidade”. (Dicionário Colegial Webster, quinta edição.).Os trinitarianos não crêem que as três pessoas são uma pessoa ou que as três pessoas são três deuses. Eles crêem em três pessoas que constituem um Deus.


II-            Três propostas envolvidas

Existem três posições primárias envolvidas na doutrina da trindade. Os três pontos são: (1) A unidade composta de Deus. (2) A divindade do Pai, Filho e Espírito. (3) A personalidade do Pai, Filho e Espírito.
A falha em se provar qualquer uma destas propostas resultará no colapso da teoria. Para desmentir a trindade portanto, necessita-se estabelecer unicamente um dos três fatos. (1) A simples unidade de Deus. (2) Jesus não é Deus. (3) O Espírito não é uma pessoa.

1.    A unidade composta de Deus. Os trinitarianos afirmam crer na unidade de Deus. Se eles não afirmarem que Deus é um, sua doutrina seria revelada como nada além de politeísmo.
Entretanto, os trinitarianos, não creem na unidade de Deus conforme  expresso na Bíblia. Eles rejeitam a verdade Bíblica que há uma só pessoa que é Deus. Eles negam a simples unidade de Deus. Trinitarianos insistem que a unidade de Deus é composta. Eles advogam que uma única substância, uma inteligência e uma vontade na Potestade, mas que três pessoas eternamente coexistem de uma essência que atuam por uma inteligência e vontade. Eles dizem que a singularidade de Deus refere-se a Sua substância, essência ou ser.

2.    A divindade do Pai, Filho e o Espírito. O segundo ponto que os trinitarianos buscam  estabelecer é que o Pai é Deus, o filho é Deus, e o Espírito é Deus. Eles tentam mostrar que cada qual é mencionado como sendo Deus e cada qual possui atributos e obras de divindade. Eles afirmam que em toda maneira os três são iguais. A única diferença é que eles são distinguidos por certas particularidades individuais, sendo, o Filho unigênito do Pai e o Espírito procede do Pai e do Filho.

3.    A personalidade do Pai, Filho e o Espírito. Como terceiro ponto os trinitarianos buscam provar que o Pai é uma pessoa, o Filho é uma pessoa, e o Espírito é uma pessoa. Cada qual uma personalidade diferente das duas demais. Ainda, cada pessoa supõe-se a plena essência da divindade e todos os atributos divinos. Cada qual supõe-se ser completamente Deus em Si. As três pessoas juntas compartilham uma essência comum, todos os atributos, uma  substância, uma inteligência, e uma vontade.

Origem histórica desta doutrina

l.  Não mencionada na Bíblia. Trinitarianismo não é uma doutrina Bíblica. Esta teoria não é mencionada e nem comentada na Bíblia. As palavras “trindade” e “triúno” nunca foram usadas pelos escritores da Bíblia. A doutrina da trindade era desconhecida para os israelitas do Antigo Testamento e os Cristãos do Novo Testamento. Esta teoria não estava formulada até muitos anos após a morte do último apóstolo.
Não há autoridade Bíblica para a trindade. Os teólogos tentam ler entre as linhas das Escrituras na busca pela trindade. Eles torcem textos da Escritura na tentativa da dar suporte a teoria, mas fica a verdade que a doutrina da trindade não é mencionada na Bíblia.
Graham Greene, um britânico convertido ao Catolicismo, escreveu num artigo para a revista Life (vida) em defesa do dogma da Igreja Católica com respeito à assunção de Maria ao céu. Neste artigo ele admite que não há autoridade Bíblica para a trindade.
Nossos oponentes algumas vezes afirmam que nenhuma crença deveria ser assegurada dogmaticamente se não estiver explicitamente registrada na Escritura (ignorando que é somente pela autoridade da Igreja que nós reconhecemos certos evangelhos e outros como não verdadeiros). Mas, as igrejas protestantes tem aceito alguns dogmas como a trindade para a qual não existe autoridade precisa nos evangelhos.” (Greene, Graham. “The Catholic Church´s New Dogma: The Assumption of Mary, Life, October 30, 1950, p.51.).
A doutrina da trindade não é somente não relatada, mas também anti-bíblica. É verdade que não somente a Bíblia não dá suporte para esta teoria, mas ainda o ensino da palavra de Deus é diretamente oposta a ela. A Bíblia claramente coloca a verdade da unidade não-composta de Deus, que é o Pai. Ela ensina que Jesus é o Filho de Deus, não o próprio Deus. Ela revela que o Espírito Santo é o poder impessoal de Deus.

2. Origem Pagã.  A doutrina da trindade é de origem pagã. A Trindade, como a falsa doutrina da imortalidade da alma, firmou-se na Teologia da igreja gradualmente durante os primeiros séculos da era da igreja. Pagãos que aparentemente não estavam inteiramente convertidos se tornaram membros da igreja visível. À medida que estes homens assumiram posições de liderança como ensinadores e teólogos, a teologia da igreja foi gradualmente paganizada. Os ensinos da Bíblia foram re-interpretados e ajustados para coincidir com os ensinos da filosofia pagã. Tríade de deuses prevaleciam na mitologia pagã. Embora muitos deuses fossem adorados nas nações politeístas, havia usualmente três divindades consideradas como maiorais. O hinduísmo acreditava em uma substância Brahman expressa em três personalidades: Brahman o Criador, Visnu o Preservador e Shiva o Destruidor.
O Zoroastrismo Persa cria em Ahura Mazda a divindade do bem, e Angra Manya a divindade do mal, os quais eram expressão de Mitra, a grande causa primária. Confúsio teria escrito: “Tao (Deus) é por natureza um, o primeiro gerou o segundo; ambos geraram o terceiro; estes três fizeram todos as coisas.”
Osiris, Ísis e Nephthys  parecem ter formado a tríade de divindades no Egito. Na Babilonia os três foram Ea, o deus da destruição pelas águas, Enlil, o senhor das tempestades e Anu o senhor dos céus. Na Grécia as três divindades entre as muitas do Monte Olimpo eram Zeus, Hera e Atena. A tríade de divindade que os romanos entronaram no Monte Capitólio consistiam de Júpter, Juno e Minerva. As três divindades líderes entre os Alemães eram Odin, Tar e Freyr.
Platão personificou três princípios eternos: Bondade, Intelecto e Alma de tudo. A filosofia pagã de Platão prevalecente na Grécia e Roma foi o maior fator na introdução de falsas doutrinas como a imortalidade da alma e a trindade para dentro da cristandade.
Embora a trindade do paganismo e a trindade do cristianismo não sejam idênticos nos detalhes precisos, é aparente que um gerou o outro.

3. Primeiro uso da palavra. O primeiro uso da palavra “trindade” na sua forma grega “Trias” foi expressa por Teófilos que se tornou bispo em Antioquia na Síria no oitavo ano de reinado de Marcus Aurélius (168 AD). Ele usou a palavra no segundo de três livros que escreveu endereçado ao seu amigo Autolucus. No comentário sobre o quarto dia da criação em Gênesis, ele escreveu: “Na mesma forma que os três dias que existiram antes dos luminares, são tipos da Trindade, de Deus, e Sua Palavra e Sua sabedoria”. (Theophilus, “To Autolycus”, Os Pais Ante-Nicenos (The Ante Nicene Fathers).
Tertuliano (160-220 AD), foi o primeiro a usar a palavra em latim Trinitas. Educado em Roma e Presbítero em Cártago, Tertuliano estendeu a fundação da Teologia Latina, que mais tarde foi edificada por Cipriano e Augustine. Embora  ele tenha denunciado Platão como filósofo herege, Tertuliano expressou  a sua teologia nos termos da filosofia platônica. Ele estava entre os primeiros a ensinar a imortalidade da alma e a infindável tortura do ímpio.
Trindade e Imortalidade da Alma foram desenvolvidas e formuladas para dentro do Sistema da Teologia por Augustine.
Os escritos de Augustine se tornaram a teologia básica da Igreja Romana Católica.
Tertuliano menciona a trindade em seu livro escrito contra Praxeas que defendia a teoria do monarquismo: Ele escreveu: “O mistério da dispensação está ainda guardado, o qual distribui a Unidade na Trindade, colocando em ordem as três pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo”. (Tertuliano. “Against Praxeas”, The Ante-Nicene Fathers).

2 comentários:

  1. Você considera que os homens fizerem inferências sofismaticas... Mas acaba por também fazer isso. Dizer que Yeshua
    o glorificado, não é Deus e que somente "O Pai" é Deus deixa passar uma verdade que se esfrega em nossas caras a cada vez que dizemos "Pai" e "Filho". Ora... Se um cachorro tem um filho, não é possível dizer que sua cria seja outra coisa, que não um cachorro. Por conseguinte, fará tudo que um cachorro faz... Pois é um cachorro. Um gato só pode ser pai de outro gato. Um homem só pode ser pai de outro homem. E Deus do pode ser pai de um Deus. Mesmo assim, não existem dois deuses, pois eles, mesmo sendo pessoas distintas, compartilham a mesma "alma". Isso é o mesmo destino da igreja. Embora sejamos muitas pessoas distintas, em Yeshua, somos um só e todos exercermos os mesmos puderes que ele, no reino milenar. Ele é o cabeça e a igreja é o corpo... São uma coisa só, mesmo que haja várias pessoas. Ele próprio declarou que "E naquele dia, entendereis que Eu estou no meu Pai, e vós, em mim, e Eu, em vós." (João 14:20)

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