sexta-feira, 9 de maio de 2014

Falsas teorias concernentes à natureza do homem



Falsas teorias concernentes à natureza do homem

     Como nós temos observado, a bíblia claramente ensina que o espírito é o fôlego de vida do homem, a força vital de vida que vem de Deus. A alma é o próprio homem e a vida que ele possui. A palavra de Deus, além disso, apresenta abundante testemunho que nem o espírito nem a alma seja uma personalidade consciente que exista fora do corpo do homem. Nós temos visto que o homem é uma unidade, que nenhuma parte do homem continua a vida depois que ele morre. Todos os homens são mortais; tudo no homem é mortal. As religiões do paganismo e a teologia pervertida do cristianismo, tem porém, formulado muitas falsas teorias com respeito à natureza física do homem.
  

I.              identidade incorreta de alma e espírito

      O paganismo e cristianismo ensinam que o homem tem uma natureza material e uma natureza imaterial. Eles dizem que a natureza material do homem é mortal, mas a sua natureza imaterial é imortal; sua natureza material morre e retorna ao pó, mas a sua natureza imaterial continua a viver depois da morte. Estes teólogos descrevem o corpo do homem como uma casa temporária ou prisão na qual a natureza imaterial usa o corpo para se expressar, mas não é dependente do corpo para vida consciente. Os teólogos escolheram a palavra “espírito”  e “alma” para designar o imaterial, personalidade imortal a qual asseguram que o homem possui. A aplicação deles para estas palavras portanto, é completamente diferente da forma usada pelos  escritores bíblicos. De acordo com a bíblia, o homem não tem uma natureza imortal e uma natureza imaterial. “Espírito refere-se ao fôlego de vida do homem, e “alma” refere-se ao próprio homem e a vida que possui.

II.            Falsa teoria concernente a natureza deles

      Os teólogos não só identificam corretamente as palavras  “espírito” e “alma”, mas também falsamente afirmam que o espírito e a alma são imortais. Eles declaram que é impossível para o homem Ter sua alma e espírito destruídos. De acordo com eles, o homem não pode morrer; a morte é uma mera mudança de residência para a natureza imaterial do homem.  Eles ensinam que a natureza imaterial desencarnada vai para um lugar de eterna tortura ou lugar de felicidade eterna.
     De acordo com a bíblia, o homem não tem uma natureza imaterial a qual vive fora de seu corpo. O homem é totalmente mortal; nenhuma parte do homem é hoje imortal. A bíblia nunca descreve o espírito ou alma como “imortal”. “imorredoura”, ou “eterna”.

III.           Teoria da Dicotomia e Tricotomia 



      Duas falsa teorias distintas concernente ao conteúdo da natureza física do homem são asseguradas pelos teólogos do cristianismo. Estas são: (a) teoria da dicotomia , e (b) teoria da tricotomia. Estes dois termos são derivados das palavras gregas: “temno”, cortar; “dicha”, em dois ; e “tricha”, em três.
1.    A teoria da dicotomia. Adeptos desta teoria acreditam que a natureza humana consiste de duas partes, nomeadas, corpo e espírito. Eles mantém que a alma e espírito refere-se a uma substância imaterial visualizadas de dois pontos de vista.
2.    A teoria da Tricotomia. Adeptos desta teoria declaram que a natureza do homem consiste de três partes, chamadas corpo (soma), alma ( psuche) e espírito (pneuma) .
Ambas as teorias são baseadas sobre a falsa suposição que o homem tem uma natureza imaterial a qual continua em vida após a morte. De acordo com a bíblia, o homem consiste do pó da terra e o fôlego de vida (pneuma) resultando em alma vivente (psuche). O homem é uma unidade vivente. Nenhuma parte do homem continua em vida depois que ele morre.

IV.          Teorias concernentes a origem da alma

Três teorias principais tem sido posicionadas para explicar a origem da “alma”( referindo-a uma entidade imortal, imaterial que os teólogos afirmam existir dentro do homem). A verdade é que não há uma entidade imortal dentro do homem. Falar da origem da alma portanto, é falar da origem de algo que não existe. É como falar de origem de fantasias não existentes como duendes e espíritos. O que não existe não pode Ter uma origem.
1.    Teoria da pré existência”. De acordo com esta teoria, o homem possui uma natureza imaterial, imortal que existiu antes dele Ter nascido e existirá após a sua morte. Afinidade a este pensamento tem a teoria da transmigração das almas. A pré  existência da alma foi advogada por Platão (427- 347a.C. ), Filo o Judeu (20a C- 54d. C.), e Origem ( 185-254d.C.).
2.    Teoria da criação”. De acordo com esta teoria, a alma de cada ser humano é imediatamente criada por Deus e unida ao corpo. Alguns crêem que a alma se une ao corpo na concepção; outros, no nascimento; e outros ainda, em algum momento entre estes dois eventos. O homem recebe seu corpo de Adão através da programação natural; ele recebe sua alma diretamente de Deus.
Esta teoria foi advogada por Aristóteles, Jerome, Pelagios, Anselm, Aquinas, muitos católicos romanos e teólogos reformados. Esta é assegurada por João Calvino, Clarles Hodge, e Louis Berkhof.
3.    Teoria Traducian”. Adeptos desta teoria acreditam que a alma  do homem, assim com o seu corpo é recebido de Adão por geração natural, que Deus cria a completa raça humana em Adão , eque o corpo e alma do homem são transmitidas de pai para filho. Esta teoria foi assegurada por Tertuliano, Gregório de Nyssa, Martinho Lutero, teólogos luteranos, Jonatham Edwards, Hopkins, Henry B. Smith, W. G. T. Sledd, A.H. Strong, e outros.
Todas as três teorias são falsas. O homem não tem uma natureza imaterial a qual continua em vida após a morte. Ele recebe sua vida total de seus pais. Quando o homem morre seu fôlego de vida retorna a atmosfera e a Deus que o deu; seu corpo retorna ao pó da terra. Na morte o homem está inconsciente ; ele não tem conhecimento do tempo que se passa. Ateístas mantém que a morte é o fim de tudo. A bíblia ensina que a presente morte é apenas temporária. Os cristãos ressuscitarão para a imortalidade e a vida eterna no retorno de Cristo. Os Não cristãos serão ressuscitados na última ressurreição para julgamento. Os pecadores serão destruídos na Segunda morte, a qual será permanente.


Origem pagã das falsa teorias

      Falsas teorias concernentes à natureza física do homem dominou as religiões do paganismo e os teólogos pervertidos do Cristianismo.
     O paganismo inventou a sua teoria da natureza do homem na escuridão de superstição, lendas e mitologias; o cristianismo recebeu suas falsas teorias do paganismo.

I.              Religião Pagã

      Lendas e mitos do mundo pagão estão repletos de acontecimentos que se imaginam acontecer após a morte do homem. Paganismo perverteu a adoração de Deus em idolatria e a verdade de Deus em mitologia. A verdade de que Deus criou o homem com desejo de imortalidade tem sido adulterada pelo paganismo. Deus prometeu imortalidade ao homem se ele fosse de encontro ao que requer Deus. Havendo dado as costas para a luz, o homem caído mergulhou na escuridão. Habitando no paganismo, o homem continuou no desejo pela imortalidade, mas esqueceu que a promessa de Deus para a imortalidade é condicional. A religião pagã, em acordo, começou a ensinar que todos os homens naturalmente tem imortalidade. Ela insiste que a morte não é morte absoluta mais a continuação da vida numa nova forma e em um novo lugar.

II.            A Filosofia de Platão

       A teoria pagã da imortalidade da alma foi formulada para a filosofia pelo filósofo grego Platão. Platão nasceu em Atenas cerca de 427a. C, e morreu em 347a. C. Ele viveu depois da era de ouro da cultura grega conhecida como era Perideana . Platão foi um discípulo de Sócrates ( 469 - 399a.C.).
      Platonismo  foi a filosofia dominante da civilização européia por muitos séculos. É assegurado por muitos estudiosos que Platão exerceu uma grande influência sobre o pensamento do homem no mundo ocidental mais que qualquer outro paganismo. Foi o aluno de Platão, Aristóteles (384-322), que foi professor de Alexandre o Grande e foi instrumento na disseminação da teoria da filosofia grega pelo mundo conhecido. A filosofia de Platão incorporou a pervertida teologia da religião pagã.
     “Escritos de Platão”. A filosofia deste pensador grego foi preservada na forma de cerca de trinta diálogos e um grupo de cartas.
      A tradução completa Jowett de “Dialogues” foi publicada em dois volumes por Handom House (New York) em 1937. Os escritos de Platão também estão inclusos na Britannica Great Books. Platão mencionou a imortalidade da alma nos seguintes escritos:
Phaedrus, Apology, Phaedo, The Republic, Laws, e The Seventhy letter. O seu tratado mais extensivo deste tema está registrado em Phaedo, um diálogo entre Sócrates e seus amigos. Esta conversação supõe-se Ter ocorrido depois que Sócrates bebeu  o veneno cicuta e escrevia para morrer. Neste diálogo a morte é descrita como a separação e libertação da alma do corpo.”
    Platão reporta-se a Sócrates como dizendo:
     “Então reflete, Cebes: de tudo o que foi dito não é esta a conclusão? _  que a alma é a perfeita semelhança do divino e imortal, e intelectual, e uniforme, e insolúvel, e imutável ; e que corpo é a perfeita semelhança do corpo humano, e mortal, e intelectual, e multiforme, e dissolúvel, e mutável.
     Platão cria na pré- existência assim como na imortalidade da alma. Ele cria que a matéria é má. Ele ensinou que a alma é contaminada pelo corpo e pela terra. Purificação, assegurava ele, pode ser obtida somente quando a alma do homem é liberada do corpo e habita em separado da terra.

III.           A influência de Platão  no cristianismo

     Os escritos de Platão foram usados como livro – textos em escolas gregas e romanas. Sua filosofia era aceita por ampla porção de homens vivendo no mundo romano assim como a falsa teoria da evolução é aceita por muitas pessoas vivendo hoje.
Os apóstolos e seus seguidores imediatos foram fiéis as verdades da bíblia, a imortalidade condicional. Depois da morte dos apóstolos, a Igreja gradualmente escorregou da luz para a escuridão, da verdade para o erro. Homens se fizeram membros da Igreja, mas continuaram a crer e ensinar a filosofia de Platão. O Império romano aparentemente se tornou cristianizado; a Igreja por dentro se tornou paganizada.
      Os teólogos da igreja rejeitaram a teoria de Platão da pré – existência da alma, mas eles aceitaram sua teoria da imortalidade da alma. Eles adotaram a crença de que a matéria é má. Os ensinos e práticas pagãs gradualmente substituíram os ensinos e práticas bíblicas. Pelo tempo em que Augustine formula as doutrinas da natureza física do homem para dentro da teologia oficial da Igreja Romana, o domínio Platônico sobre a bíblia era completo.
     Quando a teoria de Platão da imortalidade natural da alma foi aceita, muitas importantes doutrinas da bíblia foram ignoradas e negadas. Desde que os teólogos creram que o homem tem uma alma imortal, eles não puderam ver a necessidade do retorno de Cristo à terra para recompensar o justo e julgar os mortos. Desta forma a importante doutrina da bíblia sobre a ressurreição para a imortalidade, a Segunda vinda de Cristo, e seu futuro reino na terra foram negligenciados, ignorados e negados. Muitos crentes fiéis, que continuaram a estudar a palavra de Deus e segurar seus ensinos, foram tratados como hereges. À despeito da perseguição da igreja Católica Romana, existem crentes fiéis à bíblia em vários países em praticamente todos os séculos desde o dia dos apóstolos.
     Athenagoras (177a.D.) estava entre os primeiros escritores vivendo na era seguinte à morte dos apóstolos que que ensinou a imortalidade da alma e a tortura eterna do ímpio. Um exemplo deste ensino pode ser visto na sua obra, “The Resurrection of the Desd”no The Ante – Nicene Fathers.
      Tertulliano (160-220d.C.) escreveu profundamente com respeito a imortalidade da alma. A influência de Platão sobre Tertulliano foi imensa. Este fato pode ser facilmente observado em seus escritos. Observe, por exemplo, “A Treatise on the Soul” no “Ante – Nicene Fathers.
     Dois importantes teólogos católicos romanos são Augustine e Thomas Aquinas.  Augustine (354-430d.C.) viveu quando a igreja romana tinha seus princípios atuais. Aquinas (1225-1274d.C.) viveu quando a igreja romana estava no auge do seu poder. Augustine expressou sua teologia nos termos da filosofia de Platão. Aquinas expressou sua teologia nos termos da filosofia de Aristóteles, aluno de Platão. O mais famoso livro de Augustine, além de “Confessions”,  e “The Cuty of Good” O livro mais famoso de Aquinas é The Summa Theologica. Por exemplo do pensamento de Augustine sobre este tema, veja livro VI, capítulo 12 de The City of Good.  Para o ensino de aquina veja parte I, q.75, A.6 no The Summa Theologica.
     A teoria da mortalidade natural da alma foi advogada por muitos teólogos protestantes e tem sido inclusa em muitos credos protestantes.

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