A DOUTRINA DE DEUS
A primeira divisão da teologia
sistemática é Teologia, a doutrina de Deus. Em sua aplicação geral Teologia
refere-se à toda doutrina cristã. Em sua aplicação específica ela está limitada
ao estudo de Deus, Sua existência, personalidade, unidade, atributos, posições
relativas ao universo, etc. Quando aplicada neste sentido, ela por vezes é
designada Teologia Genuína.
O PONTO DE
PARTIDA
As primeiras quatro palavras da Bíblia
descrevem não só a origem do planeta, mas também o ponto de partida da Teologia
Sistemática – “No princípio Deus”. ( In the beginning God).
Começar com Deus, é começar com o
Principal. Partir numa jornada na Sua luz é começar com a fonte da verdade. “O
temor do Senhor é o princípio da sabedoria”. (Prov: 1:7).
Crença em Deus é o estudo de fatos
revelados concernentes a Ele são os primeiros requisitos da teologia cristã.
O Criador declarou; “ Eu sou o Alfa e
Ômega, o princípio e o fim” (Apoc. 21:6). Alfa e Ômega são a primeira e última
letra do alfabeto grego. O grego é a língua da qual se escreveu o Novo
Testamento. Usando o alfabeto Inglês, Deus teria dito, “Eu sou o A e o Z”. Nada
existe antes da letra A e nada depois da letra Z. A primeira e última letra do
alfabeto constituem as fronteiras do pensamento. O domínio total do pensamento
do homem está confinado entre estas duas extremidades. Deus é o primeiro em
existência; Ele é a fonte da verdade. Todo o que busca a verdade deve começar
com Deus. A doutrina de Deus forma a base e prerrogativa para todas as outras
doutrinas bíblicas. As seis divisões
sucedendo a Teologia Sistemática estão
dependentes desta primeira divisão majoritária.Antropologia, Hamartiologia,
Cristologia, Soteriologia, Eclesiologia, e Escatologia encontram sua origem na
Teologia. Quando estudantes da Bíblia ignoram a doutrina de Deus, eles se
separam da fonte do conhecimento através do qual eles podem compreender outras
doutrinas bíblicas. Os homens apresentam pontos de vista incorretos sobre o
homem, pecado, Cristo, salvação. A Igreja, e o futuro porque tem uma visão
incorreta a respeito de Deus.
Uma compreensão da doutrina de Deus
forma a base para a verdadeira espiritualidade. Embora alguns homens tenham se
posto à frente de religião sem coração religioso, a religião de coração genuíno
é produto de um cabeça da religião. A religião separada de Deus retrata o homem
egoísta e vazio. Os homens tem fé inadequada em Deus porque tem conhecimento
insuficiente concernente à Deus. Eles acreditam ser difícil orar porque não
consideram a natureza dAquele para o qual oram. Os corações dos homens raras
vezes rendem-se em verdadeira adoração porque não reconhecem a transcendência
maravilhosa e infinito valor de Deus. Para apresentar uma fé cristã adequada e
uma vida espiritual vigorosa, deve-se começar com Deus.
A doutrina de Deus é o mais importante
pensamento que o homem deve considerar. É o assunto mais sublime que se pode
estudar. Fatos relacionados a natureza de Deus e Sua obra constituem as mais
significativas realidades no universo.
Jesus disse, “Esta é a vida eterna, que eles devem conhecer a Ti o único
verdadeiro Deus, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. (João 17:3).
É de vital importância que os crentes estejam
plenamente informados a respeito da natureza, características e obra de Deus.
Os cristãos passarão a eternidade com Deus; deveriam desejar estar informados
sobre Ele hoje.
II- Teísmo
Escriturístico
1. O que é Teísmo?. O Teísmo, quando usado apropriadamente, é o termo que
designa a verdadeira doutrina de Deus. Um entendimento preciso de Deus e Sua
obra pode ser obtido somente mediante o estudo genuíno de Sua palavra. O
genuíno teísmo cristão é bíblico .Quando o homem seriamente reflete sobre si o
universo, muitas questões nascem em sua mente. Existe um Deus? Quem é Deus?
Revelou-se Deus ao homem? Qual a aparência de Deus? Qual a relação de Deus com
o universo? Qual a origem do homem, propósito e destino em relação a Deus? O
Teísmo provê as respostas para estas questões.
2.
O
que afirma o Teísmo? O Teísmo bíblico afirma a existência
de um Deus vivo e verdadeiro. Deus por Si existe e por Si se revela, é infinito
e Supremo Ser. Este único Deus é uma pessoa da qual imagem o homem foi feito.
Deus é infinito, eterno, imutável, perfeito em sabedoria, presente em qualquer
lugar e todo poderoso, Seu caráter é santidade, amor e verdade. Este Ser
vivente é a fonte de toda a existência. Ele é o Criador e o Mantenedor do
universo. Ele emana dentro do universo pelo Seu poder e presença invisível e
ainda transcende sobre toda Sua criação em existência, natureza e
superioridade. Deus é Rei, Advogado e Juiz. Como Redentor, Deus está redimindo
o homem pecador para Si por meio de Seu filho, Jesus Cristo. Todos os homens
são dependentes de Deus para existirem. Eles devem a Ele adoração, obediência,
e amor.
Teorias Anti teísta
Em
oposições aos verdadeiros fatos revelados na palavra de Deus, os homens ter
formulado muitas falsas teorias com respeito a Deus e o universo. Todas as
teorias que negam os fatos afirmados pelo Teísmo da escritura são anti-teístas.
Originalmente
a raça humana era monoteísta. Os homens adoravam o único Deus e conheciam o
fato de que Ele se revelara a eles. Mediante o pecado, entretanto, o homem deu
as costas para Deus e degenerou-se nas trevas do paganismo. Os homens caídos
mudaram a glória de Deus em idolatria (Rom. 1:21-23) e mudaram a verdade de
Deus em mitologia (Rom. 1:25). Habitando na escuridão afastado de Deus, o homem
formulou várias teorías antí-teísta as quais consideramos ateísmo,
agnosticismo, panteísmo, politeísmo e deísmo.
Os
fatos reais do teísmo Cristão e as falsas teorias anti-teísta são contrastadas
no quadro abaixo:
Fatos
Teístas Teorias Anti - teísta
·
Existência de Deus -
Ateísmo
·
Auto revelação de Deus -
Agnosticismo
·
Auto existência de Deus - Panteísmo
·
Personalidade de Deus -
Materialismo
·
Monoteísmo
- Politeísmo
·
Unidade de Deus
- Trinitarísmo, Triteísmo
·
Providência de Deus -
Deísmo
I.
Ateísmo
Ateísmo
nega a existência de Deus, Ateísmo é o oposto de Teísmo. O homem foi criado de
forma a normalmente crer na existência de Deus. Ateísmo é anormal.
Ateísmo,
de acordo com a etimologia, significa a negação do ser de Deus. Era aplicado
pelos antigos gregos como Sócrates e outros filósofos, como indício de que eles
falharam ao adaptarem-se a religião popular. No mesmo sentido foi aplicado aos
primitivos cristãos. Desde que o uso do termo Teísmo foi definitivamente fixado
em todas as línguas modernas, o ateísmo necessariamente se confirma com a
negação pessoal de um Criador e
Governador Moral. Muito embora a crença pessoal em Deus seja resultado do
reconhecimento expontanêo de Deus
manifestando –se em consciência e obras da natureza, o ateísmo se faz possível
como um estudo anormal de consciência induzida pela especulação fantasiosa
(sophistical) ou pela indulgência de paixões pecamonosas, precisamente preceito
(assunto) de idealismo. (Hodge, A.A.Outlines of Theology. Grand Rapdes:
Eerdmouns, 1949,pp.46,47).
Existem
dois tipos distintos de ateísmo: ateísmo dogmático e ateísmo virtual. O ateísmo
dogmático refere-se a todo tipo de ateísmo onde os homens aberto e
categoricamente afirmam que Deus não existe. Eles explicitamente negam a
existência de Deus. O ateísmo virtual refere-se ao tipo de ateísmo pelo qual os
homens asseguram teorias mediante as quais se mostram contra a crença num Ser
Supremo ou ainda definam Deus aplicando termos que virtualmente negam Sua
existência.
Ainda
ao lado dos ateístas dogmáticos e virtuais estão muitos não ateístas que embora
não neguem a existência de Deus, ignoram-no e vivem como se Ele não existisse.
Durante
o presente século, um esforço intensivo tem sido feito de modo a propagar o
ensino do ateísmo. O ateísmo dogmático, obviamente, é um dos princípios
fundamentais do moderno comunismo marxista. (Marxian).Em todas as ocasiões que
o comunismo tem feito suas conquistas políticas, a conquista tem-se feito
oportunidade para estes ensinos. Neste país uma cruzada intensiva vem sendo
empregada contra o comunismo. Ao mesmo tempo, porém, o ateísmo, materialismo,
evolução, e gentis filósofos tem abertura para espaço dominante na moderna
educação Americana.
A
extensão do ateísmo nos colégios americanos, universidades, e inclusive
seminários é observado pelo Dr. Wilbur M. Smith no seu livro Therefore Stand.
(Boston: Wilde Co., 1946).
Em
1925 Charles Smith, um antigo estudante da divindade, formou uma organização
definitiva para a propagação do ateísmo especialmente nos colégios e
universidades. Era a chamada Associação Americana para o Avanço do Ateísmo.
Ateísmo está condenado à falha definitiva. Os homens normalmente crêem em Deus.
Ateísmo é anormal. O ateísmo luta numa batalha perdida. O ateísmo anda na
contra mão. Um aparente sucesso é temporário. Quando os homens retornam à
normalidade, eles retornam a crença na existência de Deus.
Henry
C. Thiessen descreveu a insuficiência do ateísmo: “A posição ateísta é muito
insatisfatória, instável e arrogante”. É insatisfatória, pois todos os ateístas
necessitam de segurança pelo perdão de seus pecados; todos apresentam uma vida
fria e vazia, e nenhum deles sabe sobre paz e comunhão com Deus.
É
instável, pois é contrária às mais profundas convicções do homem. Ambos
Escritura e história mostra que o homem necessariamente e universalmente crê na
existência de Deus. O ateísta virtual testifica deste fato quando adota uma
abstração para explicar para o mundo e sua vida . É arrogante, pois pretende
realmente ser uniciente. A sabedoria
limitada pode julgar a existência de Deus, mas a sabedoria extensa sobre
todas as coisas, inteligência e tempos é necessário para posição de que a
primeira é nada. O ateísta dogmático é explicado como sendo condição anormal.
Assim como o pêndulo de um relógio pode ser empurrado para fora do centro por
força interna ou externa, e assim a mente do homem pode ser desviada de sua
posição normal mediante falsa filosofia. Quando esta força é removida, ambos, o
pêndulo e a mente humana retornam à posição normal. (Thiessen, Henry C.
Lectures in Systematic Theology. Grand Rapids: Eerdmans 1951,pp. 65,66.).
Por
que os homens são ateístas? O ateísmo é um esforço racional para liberar a
consciência culpada do homem quando nega a existência de Deus em função do
pecado. Lovis Berkhof explica:
“Em
última análise o ateísmo resulta do estado de perversão moral do homem e de seu
desejo de escapar de Deus. Ela é deliberadamente cega e suprime o instinto mais
fundamental do homem, as mais profundas necessidades da alma, as mais altas
aspirações do espírito humano, o desejo de um coração que anseia por um Ser
superior. (Berkhof, Louis. Systematic Theology. Grand Rapids:Eerdmans, 1949,p.
22).
II- Agnosticismo
Agnosticismo
nega que Deus pode ser conhecido. Os agnósticos afirmam que não há informação
disponível o suficiente para se saber se
Deus existe ou não. O defensor do agnosticismo insiste em que ele não é ateísta .Ele diz, “eu não digo que Deus não
existe; eu desconheço sua existência.”. Agnosticismo que o conhecimento é
limitado aos fatos que podem ser demonstrados. É impossível, porém, ao homem
conhecer qualquer coisa a respeito da existência de Deus, a natureza de Deus,
ou o propósito do universo. Agnosticismo nega o fato de que Deus tem Se
revelado ao homem e que o homem está apto a conhecê-lo. Desde o tempo dos
sofistas gregos (500-400 Ac.) até o presente, muitos sistemas de filosofia tem
incorporado dúvidas, cepticismo, e agnosticismo. Alguns dos filósofos
agnósticos do passado foram David Hume (1711-1776), Immanuel Kant (1724-1804),
Sir William Hamilton, Auguste Comte (1798-1857), Herbert Spencer (1820-1903), e
Thomas H. Huxley (1825-1895). Bertrand Russell
é um dos líderes agnosticista do século presente. Russell é um cidadão
inglês, nascido em 1872. Num artigo “O que é um agnóstico?” que aparece na
revista Look (olhe) em 1953, Bertrand Russell escreveu: “ O agnóstico levanta a
questão (julgamento), dizendo que não há alicerce suficiente para afirmação ou
negação. Ao mesmo tempo pode assegurar que a existência de Deus embora não
impossível, é muito improvável; ele pode inclusive considerá-la improvável de
forma a ser sem méritos considerando a prática. A sua atitude pode ser a que um
cauteloso filósofo teria diante dos deuses da antiga Grécia. Se me fosse
questionado mediante provas que Zeus, Poseidon e Hera e os demais deuses do
Olimpo não existem, eu estaria perdido para encontrar argumentos conclusivos.
Um agnóstico pode imaginar o |Deus Cristão tão improvável como os do Olimpo; neste
caso, ele é por conseguinte um com os ateístas.
III- Panteísmo
Panteísmo
é a crença de que Deus é a soma total de todas as coisas criadas. Panteísmo
afirma que Deus e o universo são idênticos. Eles afirmam que Deus é tudo e tudo
é Deus. De acordo com esta teoria a existência de Deus não independe de Suas
criaturas. Panteísmo nega a personalidade de Deus. O panteísmo tem uma das mais
prevalecentes filosofias religiosas do homem. É o fundamento da filosofia do
Hinduísmo. Era defendida por filósofos gregos e místicos medievais. É defendido
por muitos filósofos modernos e muitos cultos religiosos modernos. Alguns dos
líderes filósofos que tem advogado o panteísmo em tempos modernos são Giordano
Bruno (1549-1600), Baruch Spinoza (1632-1677), F.W.J. Schelling (1775-1854), e
Hegel (1770-1831).Contrário ao panteísmo
o teísmo assegura a verdade que Deus é uma pessoa e que Sua existência
independe de Sua criação .Deus e o universo não são idênticos; ambos são duas
unidades separadas em existência .Deus é o Criador, o universo é o que foi
criado .O universo existe deve sua existência a Deus; e Deus existe por Si. O
universo teve um princípio no tempo, Deus existe desde a eternidade. Houve um
tempo em que o universo não existiu. Naquele momento Deus já existia só. Dois
termos designam Deus em relação ao universo. Imanência refere-se ao fato de que
o poder de Deus é onipresente através do universo. Transcendência afirma que
Deus é infinitamente superior a Sua criação e Sua existência independe de sua
obra. O panteísmo super enfatiza a imanência de Deus excluindo a Sua
transcendência. O Oposto extremo do panteísmo é o deísmo. O Deísmo super
enfatiza a transcendência de Deus de forma a excluir Sua imanência.
IV - Politeísmo
Politeísmo
é a crença em muitos deuses. É o oposto do monoteísmo o qual afirma crença num
único Deus. Originalmente a humanidade era monoteísta. Este fato não só na
Bíblia é comentado, mas também na história e antropologia. A humanidade foi
criada inteligente, civilizada, monoteísta. A raça humana se degenerou do
jardim para a selva, da civilização para selvageria, e do monoteísmo para o
politeísmo. A origem do politeísmo é descrito em Romanos 1:20-23, “Pois as suas
coisas invisíveis desde a criação do mundo claramente se vêem, sendo
compreendido pelas coisas criadas, inclusive Seu poder e divindade, assim que
não há escusas: pois que, quando conheceram a Deus, não o glorificaram como
Deus, nem foram agradecidos; mas se tornaram vãos em suas imaginações, e seus
corações insensatos se escureceram. Dizendo-se sábios, se fizeram tolos, e
mudaram a glória do Deus incorruptível em imagem de homem corruptível, de
pássaros, e quadrúpedes e répteis.”
V- Deísmo
Deísmo
é a filosofia que nega a providência de Deus ou o governo do universo. Os
deístas crêem que Deus criou o universo em algum tempo no passado, mas desde
então não tem o que fazer com ele.
Eles explicam que o universo, como um
relógio, foi impulsionado pelo Criador e deixado por si. O deísmo nega a
inspiração da Bíblia, milagres, resposta à oração, e a presença de Deus no
mundo.
O
deísmo inglês, nasceu de controvérsias em questões religiosas nos recentes dois
séculos. A descoberta Copernica e a obra de Francis Bacon também contribuíram à
sua origem. Lord Herbert, de Cherbury (1581-1648), é conhecido como o “pai do
deísmo”.Thomas Hobbes (1588-1679), Charles Blount (1654-1693), Antiny Collins
(1676-1729), Mattew Tinda (1657-1733), Lord Bolingbroke (1678-1751), e Thomas
Paine (1737-1809) foram ingleses deístas.
Na
França o movimento deísta não sobressaiu até um século depois de seu nascimento
na Inglaterra. Voltaire (1694-1778) e Rossean (1712-1778) pod4em ser
classificados como deístas franceses. Algumas teorias evolucionárias modernas
são deístas quando explanam sobre o universo. (Thiessen. Op. Cit., p. 75).
A EXISTÊNCIA DE
DEUS
Tendo
colocado o ensino bíblico concernente a Doutrina de Deus e havendo investigado
algumas das teorias antiteísta, nós vamos agora considerar a existência de
Deus. Antes de estudarmos os argumentos clássicos da existência de Deus, é bom
reconhecermos que a existência de Deus é confirmada como verdade pela Bíblia e
que a crença na Sua existência se verifica entre todas as nações.
I-
Confirmado
como verdade pelas Escrituras.
A
existência de Deus é reconhecida como um fato pelos escritores da Bíblia. É
considerada como uma realidade que não requer provas. As palavras de abertura
da Bíblia anunciam o fato e existência de Deus. “No princípio Deus”. (Gen.
1:1).
A
crença na existência de Deus é fato assumido pela fé Cristã. O cristão declara,
“Eu acredito em Deus.” Sem sombra de dúvida, o crente afirma que Deus existe. O
escritor de Hebreus insistiu, “O que se achega a Deus deve crer que Ele existe
e é galardoado daqueles que diligentemente o buscam”. (Heb. 11:6).
Dr.
William Newton Clarke escreveu:
A
doutrina cristã de Deus não começa com prova, ela principia com anúncio que é
feita pela fé cristã em conseqüência da revelação cristã. A fé não começa na
busca de um Deus desconhecido, ou para
confirmar que Deus existe: ela ouve a Sua voz e começa em confiança na Sua
realidade. Ela assume que a existência de Deus como uma primeira certeza, e
então prossegue a aprender sobre Ele tudo o que pode ser aprendido. Podem haver
outros meios de aproximação do conhecimento de Deus, mas a maneira Cristã o
reconhecimento é mais que a demonstração. (Clarke, Willian Newton. The
Christian Doctrine of God. New York; Seribners, 1909, p.56).
Capítulos
inteiros da Bíblia são devotados a assuntos específicos, como a Segunda vinda
de Cristo (1 Tess. 4; Mat. 25; etc.), o sacrifício de Cristo (Isa. 53), a
ressurreição (I Cor. 15), fé (Heb.11) amor (I Cor. 13), e os atributos de Deus
(Salm. 139). Não há capítulos, porém, que são devotados inteiramente a provar a
existência de Deus. Os escritores das Escrituras reconheceram a existência de
Deus como fato auto evidente que não demanda prova.
Em
raciocínio formas de argumenta do conhecido para o desconhecido e do mais
aparente para o menos aparente. Willian G.T. Shedd explicou que a Bíblia não
busca provar a existência de Deus porque
ela já é um dos fatos mais óbvios. Ele escreveu:
“A
razão pela qual as escrituras não fazem provisão contra o ateísmo especulativo
por raciocínio de *logística é que, a razão *silogística parte da premissa do
que é mais óbvio e certo, do que a conclusão desenhada da especulação, e eles
não concedem que qualquer premissa necessária seja colocada de forma a desenhar
a conclusão que existe um Ser Supremo, este jamais intuitivamente certa que a
própria conclusão. “(Shedd, W.G.T. Dogmatic Theology. Grand Rapids: tondervan
Publishing House, 1953,Vol. I. p.196).
II-
Os
homens normalmente crêem em Deus.
Deus
criou o homem com habilidade nata para reconhecer Sua existência. Quando o
homem em sua natural condição reflete seriamente sobre o universo, o
reconhecimento da existência de Deus naturalmente nasce em sua mente. Quando se
diz a uma criança que Deus existe, ela espontaneamente percebe isto como
verdade. O homem foi criado de forma a ser naturalmente religioso. É normal
para o homem o crer em Deus, e é anormal para ele ser um ateísta.
Ninguém
pode se surpreender, sendo assim, que a crença de um ser supremo ou seres sejam
encontrados entre todos os homens. Paganismo corrompeu a glória de Deus em
idolatria e a verdade de Deus em mitologia, mas o reconhecimento de Sua
existência ainda é evidente. A falsificação prova a realidade desta verdade. Em
toda a raça e tribo na terra, e em toda a civilização na história, a existência
de um ser ou seres supremos tem sido reconhecido pelos homens. Este fato
maravilhoso é um testemunho da existência de Deus. Um missionário que anunciou
na África escreveu:
“Antes
de tudo, todos os pagãos sabem que existe um Deus. Não existe ateístas entre as
tribos pagãs. Muita tolice como a crença ateísta está reservada para os homens
em terras de cultura, os quais “professam-se sábios.” Nunca foi descoberto
sobre a face da terra uma tribo de pessoas, embora pequena ou corrompida, que
não creu em algum tipo de deus ou teve algum sistema de adoração. Não importa
quão ignorante ou degradada, toda tribo ou raça de homens tem alguma religião.
(Weiss, G. Christian. “They Know More than you Think,”Christian life, October 1950, p. 13).João Calvino
refere-se a observação similar de Cícero, por exemplo, que a crença num ser supremo
ou seres é encontrado entre todos os homens.(Calvin Institutes of the Christian
Religion. Grand Rapids: Eerdmans, 1949, Vol. I, p. 54).
A
existência de Deus é reconhecida como fundamental ou primeira verdade. É uma
instituição racional. É um fato que não requer prova. É como uma evidência da
geometria. Este fato, como a existência do espaço e tempo, deve ser assumido no
raciocínio, de forma a construir a base para toda observação e pensamento.
(Strong, A.H. Systematic Theology. Philadelphia: Judson Press, 1907, pp 52-54).
III-
Argumentos
Clássicos Para a Existência de Deus.
Há
três argumentos clássicos para a existência de Deus. Estes argumentos,
derivados do homem em observação a natureza e seu raciocínio em relação a Deus,
tem sido aplicados pelos pensadores religiosos desde tempos remotos. Eles são
os argumentos Cosmológico, Teleológico e Antropológico.
O
argumento Cosmológico posiciona a existência
de Deus como a Primeira Causa. A palavra cosmológica deriva do grego
Kosmos, mundo ou arranjo ordenado.
O
argumento Teleológico trata a existência de Deus como o Grande Arquiteto. A
palavra “teleológico” deriva da palavra grega “telos” desenho ou fim.
O
argumento Antropológico trata da existência de Deus como o legislador Moral e
Juiz. A palavra “antropológica” é derivada do grego “antropos”, homem.
Estes
três argumentos estão interrelacionado e são complementares entre si. Cada
argumento sucessivo confirma a conclusão precedente e fornece informação
adicional com respeito a Deus. O argumento cosmológico revela Deus como eterno,
auto-existência como Primeira Causa. O argumento Teleológico afirma que esta
Primeira Causa possui inteligência e vontade. O argumento antropológico trata
outro passo adiante.Revela a inteligência pessoal da Primeira Causa como quem possui
santidade, justiça e verdade.
Estes
três argumentos realmente constituem partes do maior argumento. Cada argumento
considerado isoladamente fica incompleto. Considerado juntos formam um valioso
argumento para a existência de Deus.
1.
O argumento Cosmológico.
A existência de criaturas requer a existência de um Criador. Todo efeito deve
apresentar uma causa adequada. O universo não existiu sempre. Houve um tempo em
que o universo não existiu. O universo necessariamente teve uma origem. O
Originador, a fonte, a Primeira Causa de toda existência é Deus. De toda a
existência, Deus somente não constituiu causa, não teve princípio. Antes de
criar o universo, Deus já existia só. Deus é a Primeira Causa do universo. O
escritor de Hebreus confirmou este argumento quando disse: “Toda casa é
edificada por algum homem; mas o que edificou todas as coisas é Deus”. (Hebreus
3:4).
Archibald
Alexander Hodge, professor no Seminário Teológico de Princeton (1877-1886),
colocou o argumento Cosmológico em forma de silogismo:
Maior
premissa – Toda nova existência ou mudança em qualquer coisa previamente
existente deve apresentar a causa preexistentes e adequada.
Menor
premissa – O universo como um todo em todas as suas partes é um sistema de
mudanças.
Conclusão
– Portanto o universo deve Ter uma causa exterior para si, e a causa definitiva
ou absoluta deve ser eterna, não derivada e imutável. (Op. cit.,p 33).
O
universo seria eterno ou não eterno. Teria existido desde a eternidade ou teria
uma origem definida no tempo. Se o universo teve uma origem, necessariamente
houve um Originador para trazê-lo a existência. Este Originador é Deus. O
universo nem sempre existiu. A matéria não é eterna. O universo teve uma origem
definida e Originador. A ciência moderna descobriu muitos fatores os quais
provam que o universo teve um início definido no tempo. Um destes fatores é a
expansão do universo. O fato de que todas as galáxias estrelares estarem
flutuando longe das outras pelo espaço é indício de que elas haviam estado em
ponto central um dia.
Se
alguém assume que todas as galáxias que hoje vemos tem viajado pelos *eons do tempo cósmico nas mesmas direções
relativas e nas mesmas velocidades relativas – as galáxias mais distantes
velozmente, as mais próximas com índices de menor velocidade – a nascente
corolário emerge em que tudo começou na mesma região e ao mesmo tempo. Cálculos
feitos a partir de medidas atuais de suas taxas de recessão indica que a
jornada cósmica destas galáxias começaram cerca de cinco bilhões de anos atrás.
O fato extraordinário sobre esta figura é que ela coincide com recentes
descobertas quanto a provável idade de substâncias radiativas encontradas na
crosta terrestre, e as mais velhas estrelas derivadas de modernas teorias da
evolução estelar. Todas as pistas da ciência direcionam para um tempo de
criação quando os fogos cósmicos eram inflamados e a vasta apresentação do
presente universo veio a existir. (Barnett , Lincoln. “The World We Live in:
The Starry Universe,”Life, Dezembro 20,
1954, p.64). Para futura discussão respeito a temporalidade do universo, o
leitor é direcionado para Bernard Ramm: The Christian View of Science and
Scripture, pp. 151-156, (Grand Rapids: Eerdemans, 1954.).
2.
O argumento Teleológico.
Deus deixou suas impressões digitais em tudo o que se fez. Para onde quer que
se olhe na natureza pode-se ver os digitais de Deus. Ordem e formas em toda
parte na natureza identifica o universo como manufatura de Deus.
“Os
céus declaram a glória de Deus; e o firmamento mostra a obra das Suas mãos”
(Salmos 19:1). “As coisas invisíveis Dele, desde a fundação do mundo são
claramente vistas, compreendidas pelas coisas criadas, inclusive Seu eterno
poder e divindade”. (Rom. 1:20).
“Aquele
que formou o ouvido, não ouvirá? Aquele que formou o olho, não verá?” (Salmos
94:9) “Oh Senhor, quão variadas são tuas obras! Em sabedoria Tu as tem criado:
a terra está cheia de tuas riquezas”. (Salmos 104:24). “Quando considero teus
céus, a obra de teus dedos, a lua e as estrelas, as quais ordenaste, que é o
homem, para que tu te lembres dele?” (Salmos 8:3,4). O universo em toda a sua
imensidão revela habilidade e beleza artística. Se mostra como resultado de
infinita sabedoria e tremendo poder. Se pode observar equilíbrio, propósito
inteligente, e precisão matemática através de toda a natureza, da estrutura do
átomo ao movimento das estrelas.
O
universo em toda a sua complexidade e precisão não pode Ter resultado de
acidente ou ocasião. É obra de um Criador inteligente.
Desde
que a causa é maior que o efeito, Deus deve ser maior que Sua criação. Desde
que o universo revele a obra de desenho e razão, o Criador deve possuir
inteligência e vontade.
O
argumento Teleológico é conhecido também como o argumento do projeto. É um dos
mais freqüentemente aplicados na prova da existência de Deus por Suas obras.
Foi usada por Platão quando disse: “Deus geometriza.” Este argumento foi usado
por muitos outros filósofos não- Cristãos, como Cícero, Xenophon, e Goden.
Talvez a mais famosa discussão sobre este argumento por um escritor cristão
seja Natural Theology de William Paley. Outras obras de suporte em relação ao
argumento teleológico inclue: The Bridgewater Treatises, doze volumes escritos
por cientistas líderes na Inglaterra (1833-1836); Sir James Jeans “O Misterioso Universo”; W.J.
Handerson The Fitness of the Environment and the Order of Nature; F.R. Tennant
Philosophival Theology; W. Fulton no artigo “Teologia” Hastings Encuclopédia of
Religion and Ethes.
3.
O argumento antropológico.
Os dois primeiros argumentos consideram provas derivadas do universo como um
todo. O argumento antropológico considera indicações da existência de Deus oriundos do próprio homem. A
consciência do homem testifica que um Governante Moral, Legislador e Juiz,
exista. Sem a existência de Deus, a consciência do homem é inexplicável.
Augustus H. Strong escreveu: “A natureza moral do homem prova a existência de
um santo Legislador e Juiz. Os elementos desta prova são: - (a) consciência
reconhece a existência de uma lei moral que tem suprema autoridade. (b)
Violações conhecidas desta lei moral são seguidas de sentimento de desconforto e temor de
juízo. (c) A lei moral, desde que não é auto imposta, e estes tratados de
julgamento desde que não auto executáveis, respectivamente argumentam a
existência de uma santa vontade imposta pela lei, e um poder primitivo que
executará o acordo de natureza moral.”(Op.cit.,p.82). O argumento para a
existência de Deus derivado da natureza Moral do homem é apresentada em parte
em um do famoso livro “The Case for Christianity de C.S. Lewis. (New York:
Macmillan, 1951.). A natureza intelectual do homem prova a existência de uma
inteligente Primeira Causa. A natureza emocional do homem indica a existência
de Um que em si é objeto de satisfação para a afeição humana. O coração humano
não tem descanso “ até que descansa em Deus” (Augustine), pois Deus fez o
homem. O poder de escolha do homem demanda a existência de um Ser que em Si é a
meta que atrairá as mais nobres ações do homem e garante seus maiores
progressos. (Strong. Op. cit., pp. 81-83).
4.
O argumento Ontológico.
Somado aos três argumentos citados anteriormente , há um outro clássico
argumento para a existência de Deus. É o argumento antológico. Este argumento
buscou provar que Deus é infinito dado ao fato do homem, que é finito e
imperfeito, Ter a idéia de um Ser perfeito e infinito.
O
argumento Ontológico foi proposto por Anselm, Arcebispo de Canterbury
(1693-1109), em seu Proslogium, por Des Cartes (1596-1650) em suas
Meditations, e por Samuel Clarke (1705) em Demonstration of
the Being and Atributes of God.
IV – A Testemunha do Sobrenatural
Deus
revelando-se à humanidade por eventos sobrenaturais constituem indicações
adicionais de Sua existência. Deus tem deixado testemunhas de Sua existência
não só no universo material e na natureza moral do homem, mas também na
história da vida dos homens. Deus revelando-se pelo sobrenatural implica na Sua
existência.
A
Bíblia como um livro divino prova a existência de Deus. Sem a existência de um
autor divino, a Bíblia não pode ser explicada. O fato da existência deste
maravilhoso livro prova a
existência do Seu autor. A Bíblia relata
Deus revelando-se a humanidade.
A
Bíblia, portanto, é uma autêntica fonte de material para prova de Sua
existência.
O
cumprimento de incontáveis profecias Bíblicas em detalhes minuciosos prova a
existência de Alguém que predisse estes eventos. (Isa. 45:21; 46:9-11)
Milagres, os quais ocorreram na história e foram gravados na Bíblia, podem ser
explicados satisfatoriamente somente como uma obra do poder sobrenatural.
A
vida sobrenatural de Cristo, incluso seu singular nascimento, sua eficácia em
prover milagres, e Sua ressurreição para a imortalidade, indica a existência de
Deus. Um ateísta admitiu que nem tanto a
Bíblia mas sim o Cristo da Bíblia que ele não conseguia explicar.
A
conversão do Cristão e a tremenda influência do cristianismo sobre o mundo só
pode ser entendido pela existência de
Deus. O testemunho de milhares de pessoas que tem experimentado transformações
marcantes indica a obra sobrenatural de
Cristo e a existência de Deus. Assim como se assegura a um homem cego a
existência do sol pelo calor e seu brilho, assim os cristãos asseguram que Deus
existe pelo efeito da transformação pelo Seu poder.
A AUTO – REVELAÇÃO DE DEUS
Agnósticos
e cépticos afirmam que o homem conhecer de uma outra forma da existência de
Deus. Eles insistem que Deus não existe, é impossível para o homem saber algo
sobre Ele. Por eles, Deus escondeu –Se em obscuridade e o homem deve permanecer
em perpétua ignorância respeito à Sua natureza.
O
teísmo cristão, por outro lado, afirma categoricamente que a existência de Deus
é certa, os homens podem conhecer muito sobre Deus. A auto-revelação de Deus é
o antídoto para o agnosticismo.
I-
Deus
pode ser conhecido
Os
homens podem adquirir o definitivo conhecimento com respeito a existência de
Deus, natureza, atributos, obras, e planos para o futuro. Embora não podemos
saber tudo sobre Deus em Sua infinita
perfeição e não podemos saber tudo o que Deus sabe, podemos saber muito sobre
Deus pois Ele tem se revelado ao homem.
O
conhecimento do homem em relação a Deus resulta da auto revelação em resposta.
Em todas as coisas Deus toma a iniciativa; Ele é sempre primeiro. Nós O amamos,
pois primeiro nos amou. Abrimos a porta
de nossos corações pois Ele primeiro ficou lá batendo, buscando entrada. O
pecador busca por Deus pois Deus primeiro buscou o pecador. O homem adquire
conhecimento sobre Deus pois Deus primeiro revelou-se ao homem. O que o homem
descobre é baseado em que Deus descobre. O que o homem adquire se faz possível
pelo que Deus tem dado. Deus falou; o homem ouve. Deus descobre; o homem
contempla. Deus revela a Si; o homem aprende sobre Ele.
Certamente,
nunca poderíamos conhecer Deus se Ele não houvesse Se revelado. Mas, o que dizemos por “
revelação”? Por revelação queremos dizer
o ato de Deus pelo qual ele se descobre
e comunica a verdade a mente; pelo qual Ele se fez manifesto a Suas
criaturas, que de outra forma não seria conhecido. A revelação pode ocorrer num
ato único e instantâneo, ou pode se estender por longo período de tempo; e esta
Sua comunicação de Si e Sua verdade pode ser perceptível pela mente humana em
vários degraus de perfeição. (Thiessen. Op. cit. p. 31).
II-
Como
Deus se tem revelado
Deus
tem se revelado de forma geral à humanidade como um todo. Ele tem se revelado
de maneira especial aos crentes. De maneira geral Deus tem se revelado pelas
Suas obras criadas, pela consciência do homem, e Sua intervenção na história
das nações. De maneira especial Deus tem se revelado pela Bíblia e a vida de
Jesus Cristo. A revelação geral de Deus tem a intenção de mostrar a existência
de Deus, a culpa do homem pelo pecado, e sua necessidade de salvação. A
revelação especial de Deus tem a intenção não só de revelar a natureza de Deus
e o homem na necessidade de salvação, mas também mostrar a providência de Deus
para salvação pela Sua graça e a morte sacrificial de Cristo.
1.
Revelação Geral de Deus.
Os homens podem aprender alguns fatos sobre Deus pela observância das coisas
que Deus fez. Num certo grau a criatura revela o Criador. “Pois Suas coisas
invisíveis desde a criação do mundo são claramente vistas, inclusive seu eterno
poder e divindade; de forma que eles ficam inescusáveis.” (Rom. 1:20). “
Contudo, não deixou de testemunhar de si, em que fez misericórdia, e nos deu
chuva do céu, e estações frutíferas, enchendo nossos corações de mantimento e
alegria”. (Atos 14:17).
Deus
tem se revelado como Legislador Moral e santo Juiz pela consciência do homem.
Paulo disse, “Pois quando os gentios, que não tem a lei, fazem pela natureza as
coisas contidas na lei, estes, não tendo lei, são a lei para si mesmos: os
quais mostram a lei escrita em seus corações, tendo sua consciência como
testemunha, e seus pensamentos, quer acusando ou defendendo-os”. (Rom.
2:14,15).
Então,
Deus tem se revelado a humanidade através de Sua obra de providência na
história das nações. Os juízos divinos históricos – o dilúvio, dispersão das
nações da Torre de Babel, destruição de Sodoma e Gomorra, as pragas do Egito, o
cativeiro de Israel, etc. – foram revelações de Deus. Previsões cumpridas
feitas por Deus com respeito as antigas nações foram divinamente
auto-revelações. Em Sua providência Deus usa uma nação para punir outra nação e
tem Suas mãos que guiam o destino das nações. (Leia Habacuque).
De
acordo com Ezequiel o reconhecimento da
obra de Deus entre as nações será o principal resultado no cumprimento de
futuras profecias.
A
frase chave de Ezequiel é “e eles saberão que Eu sou Deus.”
2.
Revelação especial de Deus.
A grande mensagem de Deus para a humanidade está gravada na Escritura. A Bíblia
é o principal meio através do qual Deus tem se revelado à raça humana. “ A
escritura do Antigo e Novo Testamento são os únicos órgãos mediante os quais,
durante a presente dispensação, Deus transmite a nós o conhecimento de sua
vontade sobre o que devemos crer em relação a Ele, e que obrigação Ele requer
de nós.”(Hodge, A.ª Op. cit., p.82). Para aprender sobre Deus, deve-se estudar
e meditar sobre Suas palavras. A Bíblia registra a revelação que Deus faz de Si
através do Seu unigênito Filho, Jesus Cristo. Em sua vida imaculada Jesus
refletiu o santo caráter de Deus. Em Seus ensinos e milagres Jesus revelou a
vontade de Deus e a mensagem para o homem. Em Seu sacrifício de morte Jesus
revelou o infinito amor de Deus e a providência para salvação. Em sua
ressurreição gloriosa para a imortalidade, Jesus revelou o infinito poder de
Deus e a promessa da futura ressurreição dos crentes. “Deus, que em tempos
diversos e por várias maneiras falou no passado aos pais pelos profetas, tem
nos últimos dias falado conosco por Seu filho. “ Heb. 1:1,2). Jesus é uma
janela aberta através de Quem se pode ver claramente a auto-revelação de Deus.
O estudo da palavra inspirada de Deus é naturalmente necessário para se
aprender da revelação de Deus através de Cristo.
III-
Inspiração
da Bíblia
Os
sessenta e seis livros da Bíblia constituem a palavra inspirada de Deus.
A
Bíblia é genuína. Os livros da Bíblia são autênticos. Eles não são falsificados.
Atualmente os livros foram escritos por homens para os quais são aplicados. Por
exemplo, o evangelho de Marcos foi escrito por Marcos, a Epístola aos Romanos
foi escrito por Paulo e o Apocalipse foi escrito por João. Eles não são
espúrios. Eles não foram escritos por homens nos últimos séculos. Eles são
genuínos.
A
Bíblia é confiável. Os livros da Bíblia relatam eventos que aconteceram
atualmente e descreve homens que realmente viveram.
Os
ensinos doutrinários escritos na Bíblia são verdade. Os homens que escreveram a
Bíblia foram honestos. Seus escritos harmonizam entre si perfeitamente. A
história e a arqueologia confirma a veracidade da Bíblia. Estes mostram que a
Bíblia não é fictícia mas confiável.
Os
sessenta e seis livros da Bíblia são canonicos e constituem o canon completo
das Sagradas Escrituras. Eles são os únicos livros que se qualificam como os
que incorporam com autoridade de divina revelação. A Bíblia é inspirada. Ela teve origem sobrenatural. É
a Palavra de Deus, a mensagem de Deus”. “Toda escritura é dada pela inspiração
de Deus”. (2 Tim. 3:16). “Pois a profecia não veio antigamente pela vontade do
homem: mas santos homens de Deus falaram a medida que eram movidos pelo
Espírito Santo.” (2 Pedro 1:21).
Por
inspiração verbal significa que, nos escritos originais, o espírito guiou na
escolha das palavras usadas. Entretanto, a autoria humana foi respeitada para
se compreender que as características dos escritores foram preservadas e seus
estilos e vocabulários foram aplicados, mas sem cometimento do erro.
Mediante
plena inspiração diz-se da precisão que assegura a inspiração verbal, extensivo
a toda parte da Bíblia, de forma que em todas partes são infalíveis quanto à
verdade e final como divina inspiração. (Chafer. Op.cit.,Vol. I., p.71).
A
inspiração da Bíblia é evidenciada dado ao fato da própria Bíblia afirmar ser a
inspiração da Palavra de Deus. Os escritores do Velho Testamento, por exemplo,
usaram muitas colocações como “Então disse o Senhor” mais de 3800 vezes. Jesus
e os apóstolos reconheceram o Antigo Testamento como digno de autoridade e
inspirado. Os apóstolos afirmaram Ter recebido o Espírito e terem falado sob
Sua influência e autoridade. A maravilhosa unidade do escrito Bíblico por mais
de quarenta homens durante um período de tempo ou mais de dezesseis séculos
mostra sua origem divina. O exato cumprimento das profecias, o sublime padrão
de conduta requerida pelos homens, a tremenda influência que tem exercido na
vida dos homens, a sobrevivência por séculos de oposição, e sua confirmação
pela arqueologia, história , e verdadeira ciência estão entre as tantas
evidências
da
inspiração da Bíblia.
A PERSONALIDADE DE DEUS
Deus
é uma pessoa vivente. Ele possui vida, auto-existência , e caráter. Os três
elementos da personalidade são intelecto, sensibilidade e vontade. Ele que é
uma pessoa tem habilidade para pensar, sentir e escolher. A Bíblia prova que
Deus é uma pessoa descrevendo os atributos de Sua personalidade. Deus tem
habilidade pra pensar, sentir e escolher. Ele vê, ouve, conhece, fala, ama,
deseja e trabalha.
A
verdadeira religião se faz possível porque Deus é uma pessoa a quem o crente
pode amar, adorar, conhecer, e obedecer.
Um
relacionamento pessoal entre Deus e o homem tem sido possível porque Deus é uma
pessoa e o homem foi criado à Sua imagem. Quando o crente ora , ele sabe que
Deus verá e ouvirá e responderá. A salvação é o processo mediante o qual os
pecadores são colocados em uma relação redentiva com esta pessoa divina pela
obra mediatória de Jesus Cristo.
I-
Uma
Pessoa Vivente
Ele
que criou, sustenta, e governa o universo, é uma pessoa vivente. “Vós deveríeis
converter-vos destas vaidade ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e as
coisas que nele há”(Atos 14:15). O Criador é maior que a criatura.
O
Autor da vida deve ter tido vida em Si de forma a dar vida a Suas criaturas.
Os
homens possuem vida e personalidade. Eles tem ao poder de autoconsciência e
autodeterminação. Visto que Deus é maior que o homem, Deus deve ser uma pessoa
vivente.
Paulo
usou um argumento similar quando ele tratava com os filósofos em Atenas. “Pois
Nele nós vivemos, e movemos, e existimos; tão certo também vossos poetas
disseram: Somos também sua geração.
Portanto então como sendo geração de Deus, nós não havemos de pensar que a
divindade é como o ouro, prata, a pedra, esculpida pela arte e projeto do
homem.” (Atos 17:28,29).
II- Existência - Própria
O
vivente, e Deus pessoal é auto-existente. A fonte de Sua existência está em Si.
Todos os homens e criaturas no universo estão dependentes de Deus para vida.
Estes receberam suas existências através Dele. Se não fosse por Deus, estes não
poderiam viver. Deus, por outro lado, possui vida em Si mesmo. Ele existe sem
dependência de Suas obras. Deus vive antes da criação do universo. O universo
está dependente de Deus, mas Deus independe do universo para existir.
III- NEGAÇÃO DA PERSONALIDADE DE DEUS
1.
IDOLATRIA.
Os homens que adoram ídolos negam a personalidade de Deus. Denunciando a
idolatria que prevalecia nas antigas nações, os profetas bíblicos fortemente
enfatizaram a verdade em ser Deus uma pessoa vivente. Eles mostraram que os
ídolos são inanimados, sem vida, impessoal. “Seus ídolos são prata e ouro, a
obra das mãos dos homens. Eles tem boca, mas não falam, olhos tem, mas não
vêem: tem ouvido, mas eles não ouvem: narizes, mas eles não cheiram: eles tem
mãos, mas não tocam: eles tem pés, mas não andam: nem mesmo falam por
suas......Eles que os fizeram são semelhantes, assim como qualquer que nele
confiam. Oh, Israel, confia no Senhor: Ele é vossa ajuda e vossa....”(Salmos
115:4-9). Descrevendo Deus em contraste aos ídolos, Jeremias declarou, “Mas o
Senhor é o verdadeiro Deus, Ele é o Deus vivo, e um rei eterno”. (Jer. 10:10).
Os
profetas bíblicos mostraram a superioridade de Deus em relação aos ídolos
dizendo que os ídolos são coisas enquanto Deus é uma pessoa. Os homens fazem
ídolos, mas Deus fez os homens. Se os construtores de ídolos são homens, muito
mais verdade ainda é que Deus é uma pessoa!
2.
MATERIALISMO.
Muitos modernos filósofos negam a personalidade de Deus. Alguns homens
referem-se a Deus como lei ou Força impessoal. Eles o comparam a eletricidade,
gravidade, ou energia atômica. Eles o descrevem como poder infinito e
impessoal. Outros homens pensam em Deus como um mero ideal. Eles dizem que Deus
é um outro nome para bondade, verdade e beleza. Este pensamento é
freqüentemente expresso na literatura
3.
PANTEÍSMO.
O panteísmo nega a personalidade de Deus.Ele afirma que Deus é tudo e tudo é
Deus. Deus inexiste sem Suas criaturas. Ele afirma que se o universo deixar de
existir, Deus assim cessaria a existência. Por vezes Ele é descrito como a
“Palavra Alma”, “Pensamento Universal”, a “Divino Princípio.” Muitos cultos religiosos modernos incorporam
o panteísmo. Alguns destes cultos que negam a personalidade de Deus são a
Ciência Cristã, Unidade, Divina Ciência, Theosofia e Espiritualismo.Os cristãos
bíblicos rejeitam o panteísmo. Eles afirmam crer em Deus como uma pessoa
vivente e amável. Com Paulo declaram: “Nós confiamos no Deus vivo.” ( I Tim.
4:10).
NATUREZA FÍSICA DE DEUS
Qual
a natureza física de Deus? Ele possui um corpo como os homens apresentam? Deus
é orgânico ou inorgânico? Ele é material ou imaterial? Existe 2 teorias
concernentes a natureza física de Deus: (1) A teoria imaterialista, e (2) a
teoria antropomórfica.
1.
A
Teoria Imaterialista.
Alguns homens acreditam que Deus é uma pessoa mas que Ele não tem corpo físico
material. A Profissão de Fé de Westminister declara: “Existe um Deus vivo e
verdadeiro, que é infinito na existência e perfeição, um mais puro espírito,
invisível, sem corpo, partes a paixões.” De acordo com esta teoria, Deus criou
o homem em Sua imagem intelecto-moral mas não na Sua imagem física. Os escritos
que posicionam que Deus tem uma cabeça, cabelo, mente, face, olhos, ouvidos,
nariz, boca, voz, braço, mãos, pés e habitando lugares são explicados como
sendo meramente expressões humana usadas pelos escritores bíblicos de maneira a dar
o conteúdo infinito à compreensão do homem finito. Os homens que crêem que Deus
é imaterial geralmente chamam suas teorias: “ a espiritualidade de Deus.” Na
busca de prova esta teoria, eles citam João 4:24, “Deus é espírito.”
2. A Teoria
Antropomórfica. Outros homens crêem
que Deus tem um corpo real, literal e material. Esta teoria assegura que Deus
cria o homem em Sua imagem física, bem como em Sua imagem intelectual e moral.
Os homens que acreditam que Deus tem uma natureza material aceitam literalmente
as escrituras que descrevem Deus como tendo corpo físico .Estes que crêem assim
explicam que aquele verso, “Deus é espírito” (João 4:24), não tem intenção de
descrever Deus em contraste com a matéria, mas sim que Deus pode ser encontrado
onde quer que o coração humano O busque.
A UNIDADE DE DEUS
Deus é um. Há uma só pessoa que é Deus.
Antes de vir a existir o universo, o vivo, pessoal e auto-existente Deus
existia só. Este ser infinito e perfeito é único. Não há outro igual. Ele é o único na Sua classe. Na Sua natureza,
personalidade e atributos Deus é inteiro e indivisível.
A unidade de Deus inclui dois
pensamentos primários: a singularidade e unidade do caráter de Deus. A
singularidade de Deus dá-se no fato que existe uma só pessoa no universo que é
a fonte suprema e governador de todas as coisas. A unidade do caráter de Deus
refere-se a verdade de Sua natureza indivisível.
I.
Maior
verdade da Bíblia
O
fato de que existe um só Deus é um fundamento ensinado na Bíblia. Esta foi a mensagem básica dos profetas e apóstolos. É
o alicerce de verdade do evangelho. ”Um Deus e Pai de todos, que é sobre tudo,
por tudo e em tudo.” (Efes. 4:6). “Há um Deus, e um mediador entre Deus e os
homens, o homem Cristo Jesus”. (I Tim. 2:5). “Para nós há um só Deus, o Pai, de
quem são todas as coisas, e nós Nele; e um Senhor Jesus Cristo, por quem são
todas as coisas, e nós por Ele.” (I. Cor. 8:6).
1.
Um Deus.
A Bíblia claramente coloca que há um Deus. Os escritores da Bíblia mostram que
Deus é indivíduo único, um Ser único. Deus é um, existe uma só pessoa que é
Deus. A palavra “um” é do grego “Leis” e do hebraico “echad”.
·
Efésios 4:6
Um Deus e Pai de todos
·
I Timóteo 2:5
Há um só Deus
·
I Coríntios 8:4 Nenhum outro Deus,
mas um
·
I Coríntios 8:6
Há um só Deus, o Pai
·
Tiago 2:19
Há um só Deus
·
Gálatas 3:20 Deus é
um
·
Mateus 19:17
Ninguém bom, mas um, que é Deus
·
Marcos 10:18
Ninguém bom, mas um que é Deus
·
Marcos 12:29
O Senhor nosso Deus é o único Senhor
·
Deuteronomio 6:4
O Senhor nosso Deus é o único Senhor
·
II Samuel 7:22 Outro Deus além de mim.
·
I Crônicas 17:20
Outro Deus além de ti.
·
Zacarías 14:9
Um Senhor e um Seu nome
·
Malaquias 2:10 Um Deus nos
criou
2.
O único Deus.
A Bíblia ensina a simples unidade de Deus não somente posicionando que Ele é
um, mas também afirmando que Ele é o único Deus. A palavra “somente” significa
só, por Si, aparte, estar solitário. A palavra “só” é do grego “monos” e do
hebraico “bad”.
·
João 17:3
Ti único Deus verdadeiro
·
I Timóteo 1:17
O único sábio Deus
·
I Timóteo 6:15
O bendito e único Soberano
·
Judas 4
Negando o único Senhor Deus
·
Judas 25
O único sábio Deus
·
II Reis 19:15
Tu somente
·
II Reis 19:19
Tu unicamente
·
Neemias Tu és único Senhor
·
Salmos 83:18
De quem o único nome é Jeová
·
Salmos 86:9,10
Tu és único Deus
·
Isaías 44:24 Estendeu
o céu sozinho
3. Não
há outro. Todos os outros são exclusão. Não há
ninguém mais.
Deus é único, fora Ele não há outro. Dê
atenção especial aos seguintes escritos que afirmam que Deus é singular.
·
Marcos 12:32
Não há nenhum outro mas Ele
·
I Coríntios 8:4
Não há outro Deus mas um
·
Deuteronomio 4:35 Não há ninguém c/em dele
·
Deuteronomio 4:39
Não há ninguém mais
·
Deuteronomio 32:39
Não há deus comigo
·
I Samuel 2:2 Não há ninguém além de
Ti
·
I Reis 8:60
Não há ninguém mais
·
Isaías 43:10
Antes de mim não houve Deus, nem depois
·
Isaías 43:ll
Além de mim não há Salvador
·
Isaías 44:6
Além de mim não há Deus.
·
Isaías 44:8 Eu não conheço
nenhum outro
·
Isaías 44:5
Não há Deus além de mim
·
Isaías 45:6
Não há ninguém além de mim
·
Isaías 45:14
Não há ninguém mais
·
Isaías 45:18
Não há ninguém mais
·
Isaías 45:21
Não há Deus além de
mim
·
Isaías 45:22
Eu sou Deus, não há ninguém mais
·
Isaías 46:9
Eu sou Deus, não há ninguém mais
·
Jeremias 10:10
O Senhor é o verdadeiro Deus
·
Joel 2:27
Ninguém mais.
II – Indicação da singularidade de Deus
l.
Atributos Infinito de Deus. A singularidade de Deus é requerida dado ao
fato de ser Deus infinito. A realidade permite a existência de uma só pessoa
que seja absolutamente perfeita. Só pode haver uma pessoa que é suprema. A pré
– eminência exclui qualquer outra possibilidade . Quando se fala do original, a
fonte, a primeira causa, a maior, o mais alto, o supremo, o definitivo, o
final, refere-se a posição que somente uma pessoa pode ocupar. A superioridade
infinita de Deus demanda que Ele seja a unidade singular, um único ser, um só indivíduo.
Para
que exista mais de um infinito Deus seria uma contradição de pensamento. Se
várias pessoas existissem como Deus, estes seriam limitados entre si.
Necessitariam ser finitos. Nenhum poderia ser tudo em todos – um único supremo
Deus.
A
idéia de Deus é apropriada a um indivíduo, e não admite aplicação a mais de um.
Nada pode existir acima de Deus, ou igual a Ele, ou que não dependa Dele. Ele
não é unicamente o primeiro e melhor, mas o maior dos seres; e
consequentemente, Ele se põe único no universo.
O
que queremos dizer por Deus como um ser que é infinito e absolutamente
perfeito? A idéia de dois deuses iguais
é imaginário. Pode haver mais reis que um só, pois a realeza só requer
que alguém esteja vestido de soberana autoridade nos seus próprios domínios;
mas não pode haver uma pluralidade de deuses, por causa, da natureza das
coisas, somente um pode possuir todas as perfeições. (Wakefield, Samuel.
Christian Theology. New York: Nelson
Phillips, 1873, pp. 140,141).
2.A
Unidade da Natureza. A unidade da natureza revela a unidade de Deus.
Todas as coisas criadas não formam o multiverso mas o universo. O universo
evidencia por si sendo obra de uma mente, um poder, uma vontade – um Deus. Cada
nova descoberta científica enfatiza a verdade da unidade da natureza e
singularidade de Deus.
A
estrutura e a maneira que está constituído o mundo, apresenta a nós harmonia,
uma ordem, uma uniformidade no plano que mostra que seu Criador e Preservador é
um. Nós vemos evidências de uma só vontade e uma só inteligência; e portanto,
há um só Deus. Se uma administração governamental perfeitamente regular e
uniforme em um Estado prova a unidade da força governamental não provaria
ser único o Administrados e Governador
se esta uniformidade fosse observado dentro das leis e operações da natureza? A
única conclusão racional destas fontes de evidências é, portanto, que o “Senhor
nosso Deus é um.”(Ibid, 141,142.).
3.
Natureza
Psicológica do Homem. O homem encontra singularidade de vida e um único
Deus. A unidade da personalidade e propósito é descoberta pela fidelidade a um
Deus. “Ouve, oh Israel; O Senhor nosso Deus é o único Senhor: amarás o Senhor
teu Deus com todo o teu coração, e com toda tua alma, e com toda tua
força”.(Deut. 6:4,5). Porque Deus é supremo, os homens devem adorá-lo com
grandeza. Por ser Deus único, os homens devem amá-lo com singularidade. O único
Deus que é tudo insiste em total lealdade em Suas criaturas. A psicologia
reconhece a necessidade para um princípio organizado na vida do homem. Todo
círculo precisa de um centro. Todo sistema solar necessita de um sol. Toda vida
necessita de suprema fidelidade para Ter unidade e propósito. Em suprema
fidelidade para um Deus, o homem encontra um centro para seu círculo e adequado
propósito para sua vida.
III- Três Religiões Monoteístas
Há
três maiores religiões que afirmam crer na unidade de Deus. Estas religiões são
judaísmo, mohamedanismo e cristianismo. O Monoteísmo, é claro, é a crença na
existência de um Deus. É o oposto do politeísmo.
1.
JUDAÍSMO.
A religião de Israel é baseada na crença
de um Deus que tem Se revelado à nação através da lei e profetas. A oração mais
importante do judaísmo declara a unidade de Deus. (Deut. 6:4).
Havendo
sido dispersos da Torre de Babel, quase que universalmente as nações foram
submersas no paganismo e idolatria. Através de Abraão Deus formou Sua própria
nação especial, a colocou na Palestina no cruzamento dos continentes, e ordenou
que ela deveria ser testemunha missionária para Ele, o único Deus verdadeiro. Deus
propôs que Israel deveria ser um reino de “sacerdotes” (Ex. 19:6). Os
Israelitas deveriam adorá-lo como único Deus e se fazerem o meio para conversão
de outras nações do politeísmo para o monoteísmo. É um grande fato revelado que
o maior obstáculo para a aceitação dos judeus ao cristianismo é a falsa
doutrina da trindade que é crida por grande parte da cristandade. Os judeus
alicerçados no puro monoteísmo sabem que não se pode crer consistentemente em
ambos a doutrina da trindade e o ensino bíblico concernentes ao único
verdadeiro Deus.
2.
Mohamedanismo
– Mohamedanismo, nomeado depois de seu fundador Mohamed que viveu no VII século, acredita na
existência de uma deidade chamada Allah. Mohamedanismo emprestou alguns destes
elementos do judaísmo e cristianismo. Este, como o judaísmo, crê em Abraão como
um de seus patriarcas. Ele considera que Mohamed é o profeta superior de Allah.
3.
Cristianismo
– Cristianismo é superior a todas as religiões. É a única verdadeira religião.
Jesus é o único salvador. Ele é o único caminho até Deus, não há possibilidade
de salvação sem Ele. O cristianismo é baseado no monoteísmo. O Deus do Antigo
Testamento é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. O cristianismo no Império
romano constantemente conflitou com o paganismo. A unidade de Deus naturalmente
se tornou a doutrina fundamental da igreja Apostólica. Onde quer que eles
fossem, os primeiros missionários da Igreja proclamavam a verdade da Unidade de
Deus. Seus convertidos “voltaram dos ídolos para Deus para servir o vivo e
verdadeiro Deus” (I Ts. 1:9). Escrevendo à Igreja na idólatra cidade de
Corinto, Paulo afirmou: Nós sabemos que um ídolo é nada no mundo, é que não há
outro Deus, mais um. Embora haja os que são chamados deuses, quer no céu e na
terra, (como se houvesses muitos deuses e muitos senhores) mas para nós existe
um Deus, o Pai, de quem são todas as coisas, e nós Nele; e um Senhor Jesus
Cristo, por quem são todas as coisas, e nós por Ele.” (I Cor. 8:4-6).